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Geral O atirador do Texas que matou 26 pessoas fugiu de uma clínica psiquiátrica e fraturou o crânio do enteado de 2 anos

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O atirador Devin Patrick Kelley matou ao menos 26 pessoas em um ataque a uma igreja batista numa pequena cidade do Texas. (Foto: Reprodução)

Investigadores dos EUA tentam reconstituir a personalidade do atirador e a motivação do ataque que matou 26 pessoas em uma igreja do Texas, no último domingo (5). Uma falha em protocolos militares permitiu que Devin Kelley, condenado por violência doméstica, conseguisse comprar uma arma mesmo com antecedentes criminais e passagem por uma clínica psiquiátrica. Inicialmente, autoridades descartam a possibilidade de uma motivação religiosa ou racial. Em vez disso, a polícia aponta a raiva do agressor contra a família de sua ex-mulher, após sua sogra relatar que o americano enviou mensagens de ameaças para seu telefone no mesmo dia do ataque.

Com um passado problemático, Kelley bateu em sua ex-mulher, fraturou o crânio de seu enteado de 2 anos e foi expulso das Forças Armadas após ser condenado por uma corte marcial. Kelley terminou o ensino médio na escola de New Braunfels em 2009 e, então, entrou para as Forças Armadas, onde serviu em uma unidade de prontidão logística da Força Aérea dos Estados Unidos até 2012 quando cometeu o crime, segundo revelou o Pentágono na segunda-feira (6). Ele foi casado com Tessa K. Kelley, que assinou o divórcio enquanto o atirador estava preso. Após a separação, Tessa recebeu os únicos quatro itens domésticos do casal: uma televisão, um Xbox, um anel de casamento e um revólver.

“Ele atacou seu enteado com força suficiente para fraturar o seu crânio”, disse Don Christensen, um coronel reformado que era o procurador-chefe da Força Aérea. “Ele fez intencionalmente.”

Os documentos da corte marcial que condenou Kelley dizem que ele chutou, tentou enforcar e agrediu sua mulher, além de atacar o filho dela na cabeça e no corpo com uma força que provavelmente produziria morte ou danos corporais graves, de acordo com a documentos. Procuradores retiraram várias acusações como parte do acordo feito com o atirador, incluindo relatos de que ele repetidamente apontou uma arma carregada contra sua então esposa. Ele foi, em última instância, condenado a um ano de confinamento e redução ao menor grau possível. Seu título de serviço final era “prisioneiro”.
Além da prisão por um ano, ele se afastou do convívio dos amigos e foi denunciado por bater em um cachorro. Quatro testemunhas disseram à polícia de New Braunfels que viram Kelley gritando e perseguindo um husky branco e marrom. O atirador foi acusado de crueldade contra animais.

O atirador ainda fugiu de uma clínica psiquiátrica enquanto estava preso nas Forças Armadas, após fazer ameaças de morte contra seus superiores e tentar contrabandear armas para a base onde estava alocado, segundo um relatório de 2012. O relato de autoridades da clínica descrevem que Kelley sofria de desordens mentais e tentou ameaçar de morte a cadeia de comando militar. Segundo o documento, o americano era um perigo para si e para os outros.

Falha

As informações sobre sua condenação nas Forças Armadas não estavam na base de dados do Centro de Informação de Crimes Nacionais, o que significa que, embora uma lei proiba Kelley de obter armas de fogos, ele pôde comprar armamentos sem problemas. Kelley também conseguiu um trabalho como segurança em um parque aquático durante o verão após passagem por verificações que não mostraram seus antecedentes criminais.

Durante os dois anos depois de sua expulsão das Forças Armadas, Kelley foi investigado duas vezes por abusar mulheres. Autoridades do condado de Comal, que inclui a cidade natal do atirador, divulgou documentos que mostram que ele foi alvo de investigação por assédio sexual e estupro em 2013. O inquérito terminou sem acusações.

Menos de um ano depois da investigação, a então namorada de Kelley, Danielle Shields, enviou uma mensagem de texto a uma amiga dizendo que estava sendo abusada, em um caso descrito como “mal entendido e drama adolescente”. Kelley casou com Danielle, que tinha 19 anos na época, apenas dois meses depois, segundo os registros locais.

Relatos indicam que o atirador viveu por um período em uma propriedade avaliada em US$ 800 mil em New Braunfels, que pertencem aos seus pais. A casa isolada fica em 11 hectares de terras arborizadas, separadas da estrada principal mais próxima por uma longa entrada privada. Vizinhos contaram à imprensa local que o atirador vivia no local com sua atual esposa e um filho de 2 anos.

De acordo com autoridades locais, a família da segunda mulher de Kelley frequentava a igreja do ataque, embora não estivssem no momento do ataque, e foi ameaçada por ele por mensagem de texto no domingo do massacre. No Facebook, Kelley seguia grupos ateístas, embora já tenha sido professor de escola dominical na igreja. A polícia encontrou o atirador morto em seu carro, após ele ser perseguido por dois moradores locais. Autoridades acreditam que ele se matou com uma arma.

 

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