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Celebridades O ator Caio Castro fala sobre sua quarentena: “O livro ‘O diário de Anne Frank” me fez encarar isso de um jeito muito bom’

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Ator fala sobre distanciamento social: 'Por mais que seja difícil, acredite, poderia ser muito pior'. (Foto: Divulgação)

No ar nas reprises de “Fina estampa” (2011) e “Novo mundo” (2017), Caio Castro está de quarentena na casa da namorada, Grazi Massafera. Por e-mail, ele bate um papo sobre trabalho, gratidão e distanciamento social.

Que tal se ver em dose dupla na TV, em fases e personagens tão diferentes? Está sendo muito bacana me ver nessa dobradinha, e o mais legal disso é que estou me permitindo assistir como telespectador, sabe? Sem cobranças, sem ficar pensando no que poderia melhorar. E são personagens muito importantes na minha carreira, que sou muito grato por ter tido a oportunidade de levar um pouco de cada um deles para o público. Dom Pedro (de “Novo mundo”) incentivou, de alguma forma, os brasileiros a se interessarem mais pela nossa História; Antenor (de “Fina estampa”) fez as pessoas refletirem sobre o limite entre ambição e ganância. Eles eram muito distintos, e agregaram muito para a minha evolução como ator: Antenor mais denso e ambicioso; Dom Pedro mais leve e divertido. E, para quem acha que não é o suficiente, tem o Bruno de “Malhação” no Viva (risos).

Dom Pedro ou Antenor? Quem guarda mais histórias de bastidor? Que difícil (risos). Normalmente, são meses gravando uma novela e muitos momentos ficam registrados. Dom Pedro é mais recente… Com ele, todos entravam na onda, não teve um dia que, mesmo antes de colocar o figurino, não era chamado de “alteza”… Levamos muito a sério isso tudo!

Além das novelas, o que tem visto de filme e série? Tenho visto muitas séries. Terminei “Impuros”. E estou quase acabando “The handmaid’s tale”. E jogo Playstation on-line com meus amigos.

Você está em quarentena na casa da sua namorada, a Grazi. O que mais gostam de fazer juntos nesse momento de isolamento social? Sim, decidimos ficar juntos na casa dela.

Como vocês dividem as tarefas domésticas? Quem lava, quem cozinha, quem arruma a casa? Você agradece todos os dias por ter Grazi ao seu lado neste momento? São muitas perguntas, até me perdi. Sim, agradeço principalmente por minha família ter o que comer todos os dias e agradeço por todos poderem ficar em casa. E, acredite, minha avó está se comportando muito bem (risos).

A situação de isolamento é nova para todos nós. Qual privação está sendo mais difícil para você? Voltei de viagem uma semana antes de o corona tomar essa proporção e, coincidentemente, li “O diário de Anne Frank”. Fico pensando nas pessoas que têm condição, mas dizem não conseguir ficar em casa de quarentena… O livro me fez encarar tudo isso de um jeito MUITO BOM. Por mais que seja difícil, acredite, poderia ser muito pior. Está sendo novo para o mundo. Sairemos todos diferentes, espero que melhores. Seria muito injusto da minha parte pensar que estou sendo privado de alguma coisa quando temos uma realidade preocupante no nosso país, com tantas pessoas precisando de ajuda, sabe?

Sente medo? Ansiedade? Com certeza, quem não? Tento driblar esses sentimentos me mantendo ativo, criando uma rotina de atividades, que inclui hora pra tudo: comer, tomar sol, estudar, fazer lives com amigos, exercícios…

Esse também é um momento de autoconhecimento e reflexão. Como tem lidado com você mesmo? Autorreflexão é necessária sempre! Pratico isso com uma frequência até, mas esse período tem me mostrado que fazer as coisas sem pressa, e uma de cada vez, e cada coisa no seu tempo, isso TINHA QUE SER UMA LEI! (risos). Não ter hora para sair e estar em algum lugar está sendo um facilitador. Eu acho que é um momento para pararmos e ressignificarmos nossas vidas, pensarmos em como sermos mais conectados em propósitos, sabe? Em como sermos mais colaborativos uns com os outros e não perder tempo com bobagens. Vamos usar este momento para autoconhecimento. Já, já estaremos de volta ao normal.

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