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Economia O aumento da média diária de vendas de automóveis animou as revendas do País

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O cálculo anterior para esse segmento era uma expansão de 2,04% na comparação com 2016. (Foto: Banco de Dados)

Uma nova previsão da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos), que representa as concessionárias, indica que as vendas de carros e comerciais leves em 2017 será melhor do que o previsto até o mês passado. A nova projeção indica crescimento de 4,3%, num total de 2,07 milhões de unidades.

O cálculo anterior para esse segmento era uma expansão de 2,04% na comparação com 2016. No caso dos comerciais leves, a expectativa é ainda mais otimista, com previsão de avanço de 5,9% em relação ao ano passado.

O aumento da média diária de vendas e melhora em índices macroeconômicos animou os distribuidores. “Junho foi agitado politicamente, gerando até pequena queda nos índices de confiança de curto prazo. Mas isso não afetou a tendência de melhora e o primeiro semestre positivo”, disse o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr.

Já para o segmento de caminhões e ônibus, as projeções foram revistas para baixo. Novos cálculos da entidade apontam para 57,41 mil licenciamentos desses veículos, o que representa queda de 10,2%, puxada principalmente pela retração de 11,5% em caminhões. As projeções anteriores indicavam uma expansão de 3,15%. Em ônibus, a Fenabrave espera redução de 5,5%.

Pela primeira vez desde 2013 as vendas de veículos leves fecharam em alta no primeiro semestre. Foram vendidos 991,5 mil carros e comerciais leves, um avanço de 4,2% em relação ao primeiro semestre de 2016. Em junho, foram vendidas 189,2 mil unidades, um crescimento de 13,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

A General Motors manteve a liderança nos emplacamentos de veículos leves tanto em junho, com 17,76%, como no primeiro semestre, com fatia praticamente igual (17,73%). A GM marcou larga vantagem em relação à segunda colocada, a Fiat, com 14,70% dos licenciamentos em junho e 13,61% no acumulado do ano).

Exportações

Foi fechado um acordo entre Brasil e Colômbia que permitirá triplicar as exportações de automóveis para aquele mercado no prazo de três anos. As vendas, que somaram 17,5 mil unidades no ano passado, poderão chegar a 50 mil. No ano passado, o total de veículos exportados pelo Brasil foi de 520 mil, segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

“É uma medida importante, de grande interesse das montadoras instaladas no Brasil, mas sobretudo um passo a mais na direção da integração regional, com diversas possibilidades comerciais entre nossos países”, disse ao Estado o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira. “É uma grande vitória para ambos.”

“Este acordo é de extrema importância para a indústria automobilística, pois permitirá mais integração e negócios para ambos os lados”, comentou o presidente Anfavea, Antonio Carlos Megale. Ele espera que o acordo esteja operacional em 60 dias.

Até agora, as vendas de automóveis para a Colômbia estavam sujeitas ao recolhimento do Imposto de Importação da ordem de 16%. O acordo fechado na última sexta-feira estabelece cotas para que os países possam exportar automóveis, vans e veículos comerciais leves, com alíquota zero. Essas cotas são de 12 mil unidades no primeiro ano, 25 mil no segundo e 50 mil do terceiro ao oitavo anos. Depois disso, haverá uma revisão. Se ela não for feita, permanecem os 50.000.

Mesmo sem o acordo e, portanto, pagando impostos, o Brasil exportou 17,5 mil veículos no ano passado. Em 2015, foram 7,5 mil.

O acordo prevê que a Colômbia poderá exportar as mesmas quantidades para o País sem recolher impostos. Mas, atualmente, o país não produz automóveis. “Num primeiro momento, o benefício é imediato para a exportação brasileira”, afirmou o diretor do MDIC (Departamento de Negociações Internacionais do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), Alexandre Lobo.

Os colombianos acreditam que iniciarão suas vendas ao Brasil em aproximadamente um ano e meio. Por isso, fizeram questão de garantir que as condições tarifárias para vender ao mercado brasileiro serão iguais às de outros fabricantes que têm acordo automotivo com o País, como a Argentina e o México.

Essas regras preveem, por exemplo, que eles não pagarão o Imposto de Importação de 35% a ser cobrado pelo Brasil a partir do ano que vem, quando acabar o programa Inovar Auto. O governo trabalha num sucessor para o programa, e a Colômbia garantiu que as regras serão aplicadas à sua produção também.

O comércio de automóveis para a Colômbia faz parte do ACE (Acordo de Complementação Econômica) 59, mais amplo, assinado em 2015, que trata de outros produtos industriais e também do setor de serviços. Porém, sua implementação estava emperrada.

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https://www.osul.com.br/o-aumento-da-media-diaria-de-vendas-de-automoveis-animou-revendas-pais/ O aumento da média diária de vendas de automóveis animou as revendas do País 2017-07-05
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