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Notícias O balão gástrico é mais usado por mulheres: cerca de 70% dos procedimentos são feitos por elas. É a alternativa para quem precisa perder peso em pouco tempo

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. (Foto: Reprodução)

A luta contra a balança está presente na rotina de muitas pessoas. Em especial, das mulheres. Elas correspondem a 70% dos pacientes que optam pelo balão gástrico como forma de perder peso sem a necessidade de intervenção cirúrgica. Como perfil, elas têm entre 30 e 45 anos, são casadas e trabalham dentro e fora do lar. A falta de tempo, apontam especialistas, pode ser um inimigo da saúde e impactar no ganho de peso.

Diante desse cenário, o dispositivo aparece como uma alternativa eficaz e segura para quem deseja perder alguns quilos em pouco tempo. Foi a escolha de Josy Aglio, que após tentar diferentes dietas e não atingir o objetivo, optou pelo balão gástrico. Ela conseguiu perder 20 quilos, e comemora a vida mais saudável e ativa.

“Foi minha melhor escolha. Aprendi a me alimentar melhor, a buscar comidas naturais e frescas. Eu não tinha incentivos ou vontade de fazer exercícios. Hoje, faço diversas atividades físicas. Ter qualidade de vida, disposição, auto estima e ficar em paz novamente com seu corpo e mente, faz toda a diferença”, diz.

Mudança de hábitos

De acordo com Gustavo Figueiredo Moraes, chefe do serviço de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva do Hospital de Força Aérea do Galeão, também são as mulheres que costumam apresentar os melhores resultados. “A maioria das mulheres segue as recomendações médicas e consegue uma perda de peso de 15 a 20% em 6 meses, tempo recomendado para que uma pessoa fique com o balão no organismo”, comenta o médico.

O especialista também ressalta que o principal objetivo do balão é fazer com que o paciente mude seu estilo de vida. “Não adianta fazer o procedimento e continuar com as mesmas atitudes. O ideal é que o balão gástrico sirva também como um incentivo para uma mudança de hábitos”, explica o médico.

Ainda segundo o especialista, o procedimento é feito em poucos minutos, via endoscopia e sem necessidade de cirurgia. O paciente é liberado no mesmo dia. Para colocar o balão, a pessoa deve ter um IMC (Índice de Massa Corporal) entre 27 e 35. Atualmente, 45% da população que vive nos grandes centros brasileiros está com sobrepeso. Estima-se que até 2020 o Brasil terá o mesmo número de obesos que os Estados Unidos, o que equivale a 60% da população do País.

Como é colocado

O balão gástrico é feito de silicone e o volume de soro que ele armazena varia entre 400 ml e 700 ml. Com o paciente anestesiado ou sedado, ele é colocado através da endoscopia: entra vazio pela boca, passa pelo esôfago e chega ao estômago.

O balão é insuflado através de um conector, que injeta soro fisiológico com azul de metileno para identificar quando ele se rompe. Quando isso acontece, a urina sai azul ou esverdeada, indicando que houve um problema.

Quando o balão esvazia espontaneamente, é como se fosse um pneu de carro que fura e murcha lentamente, não é como uma bexiga que estoura. Nestes casos, ele deve ser retirado. Para ser retirado, também é feita a endoscopia: é feita uma pequena perfuração no balão, é aspirado o líquido e ele é removido.

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