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Brasil A ata do Banco Central confirmou a possibilidade de um novo corte na taxa básica de juros em maio

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O sistema antigo do cheque especial, com taxas livres, não favorecia a competição entre os bancos. (Foto: Divulgação)

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) indicou nesta terça-feira (27), por meio da ata de sua última reunião, quando os juros básicos recuaram para a mínima histórica de 6,5% ao ano, que deve promover um novo corte em maio e que, depois, deve encerrar o ciclo de redução da taxa Selic, iniciado em outubro de 2016.

No documento, o BC informou que decidiu sinalizar que, para a próxima reunião, uma “flexibilização monetária moderada adicional” (corte de juros) se mostra “adequada sob a ótica atual”. A expectativa é de que a instituição promova uma nova redução de 0,25 ponto percentual, para 6,25% ao ano.

Além disso, o Banco Central acrescentou que, para a reunião seguinte do Copom, em junho deste ano, quando as decisões sobre a taxa de juros já terão os efeitos “majoritariamente concentrados no ano-calendário de 2019”, deverá se mostrar “apropriado interromper o processo de flexibilização monetária”, ou seja, de redução da taxa básica de juros da economia.

A instituição acrescentou ainda que essa visão de que seria adequado interromper o processo de queda dos juros a partir de junho deve ser implementada a não ser que ocorram “mudanças adicionais relevantes no cenário básico e no balanço de riscos para a inflação”.

Riscos

O Copom acrescentou que permanecem as expectativas de que a recuperação da atividade econômica contribua para a elevação da inflação rumo às metas no horizonte relevante (em até 24 meses) e dos riscos associados a um “revés no cenário internacional em um contexto de frustração das expectativas sobre as reformas e ajustes necessários na economia brasileira”. Por fim, o BC completou avaliando que “deve balancear essas duas dimensões”, tendo em vista a defasagem do impacto das decisões sobre a taxa de juros na inflação.

“O Copom reafirma que a política monetária tem flexibilidade para reagir a riscos de ambos os lados”, acrescentou. Desse modo, não descarta subir os juros no futuro se a inflação ficar pressionada.

Definição da taxa de juros

A definição da taxa de juros pelo BC tem como foco o cumprimento da meta de inflação, fixada todos os anos pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para 2018, a meta central é de 4,5%. Para 2019, é de 4,25%. O sistema, porém, prevê uma margem de tolerância, para cima e para baixo. Isso significa que a meta não seria descumprida pelo BC caso a inflação neste ano ficasse entre 2,5% e 6,5%.

Normalmente, quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. A expectativa é que a subida da taxa também eleve os juros cobrados pelos bancos, ou seja, que o crédito fique mais caro e, com isso, freie o consumo, fazendo a inflação cair. Essa medida, porém, afeta a economia e gera desemprego.

Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas predeterminadas pelo CMN, o BC reduz os juros. É o que está acontecendo neste momento. Para 2018 e 2019, a autoridade monetária estima que a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) vai somar 3,8% e 4,1%, respectivamente.

tags: economia

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