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Celebridades O barro não vai acontecer, mas o TBT sim! Reviva o épico Meninas Malvadas

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O filme foi lançado em 30 de abril de 2004, e continua um fenômeno mundial. (Foto: Divulgação)
Por Gabriella Rocha*

Uma nova quinta-feira, um novo #TBT! No de hoje, embarcamos em uma sessão de nostalgia em dose dupla: além de relembrarmos o épico “Meninas Malvadas”, também comemoramos os 15 anos da estreia da produção que popularizou o rosa nas quartas!

Quem pegou a referência, pegou; quem não pegou… tá na hora de assistir o filme! Precisa de mais motivos para se convencer de que a comédia teen é um dos maiores marcos da geração que cresceu nos anos 2000 ou, como a gente, também está com saudades de alguns dos momentos icônicos do filme? Então sobe nesse barco com a gente!

Quinze anos atrás, a genial Tina Fey nos presenteava com uma surra de memes, antes mesmo do termo ter a conotação que tem hoje. A história é protagonizada pela lendária Lindsay Lohan, que, na trama, assume o papel de uma jovem entrando pela primeira vez em um colégio elitista de Chicago, depois de anos sendo educada em casa, pelos pais, na África. Incentivada pelos novos amigos nada populares, ela se aproxima do trio “das poderosas” do colégio, e, é a partir daí que a história começa a se desenrolar.

Agora, qual a razão para que ele seja tão lembrado e tenha um papel tão importante na história do cinema e na vida dos jovens? Acontece que, em meio a brincadeiras, ele traz temas que fazem parte da realidade da maioria das meninas e meninos no período do colégio. Amores platônicos, amigas falsas, festas, busca pela aceitação, são lembranças dessa época na vida de muitos, e o filme consegue reproduzir todos esses problemas de uma maneira divertida e, ainda, nos convida a refletir sobre a importância de cada um no final.

É hora de ligar “Jingle Bell Rock” no último volume, separar as toucas de natal e a bota de couro e recordar!

Quem lembra do frio na barriga quando conversou, pela primeira vez, com o primeiro amor? O dia vira um marco no calendário, né?! Todos os fãs do filme sabem que o dia 3 de outubro é um dia muito importante: foi quando Aaros Samuels falou com a Cady pela primeira vez.

Alguém já tentou inventar um ritual de moda com os amigos? A quarta-feira é o dia oficial para vestir rosa, junto com Regina George, Karen Smith e Gretchen Wieners. E, falando na Gretchen, sinto muito, mas o barro não vai acontecer!

Fora essas frases, o grande momento do filme acontece quando Cady se revolta contra as maldades de Regina e tenta mostrar para as amigas, para o Aaron e para todo o resto do colégio a “vadia manipuladora” que ela é. Aí, foram muitas tentativas para derrubar a abelha rainha do grupo das poderosas: teve sabotagem nas roupas, tiveram dicas para emagrecer que, na verdade, faziam o efeito reverso, e também tiveram muitos segredos espalhados.

Põe tudo para fora é o lema do “Burn Book”, certo? Com essa desculpa, o trio, que virou um quarteto com a chegada de Cady, depositava ofensas sobre os professores e os outros alunos do colégio, até ele parar nas mãos do diretor, em uma tentativa de vingança de Regina George. É nesse momento que enxergamos os desafios da experiência escolar, que o enredo aproveita para discutir, problematizar e solucionar através do diálogo e da reflexão. Em Meninas Malvadas, aprendemos que só as verdadeiras amizades prevalecem, mas Tina Fey também conseguiu fazer demonstrações feministas a partir do conteúdo do livro: “Vocês (meninas) precisam parar de chamar umas às outras de vadias ou prostitutas, isso só faz com que os meninos achem que seja ok chamar vocês dessas coisas”, aconselha a personagem dela no filme, a senhorita Norbury.

Todo mundo conhece alguma Cady, ou alguma Regina, e, até mesmo, já representou na vida real alguma delas, e é isso que garante a durabilidade da produção, que continua sendo assistida e louvada mesmo 15 anos depois!

*Estagiária sob supervisão de Marjana Vargas

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