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Mundo O bilionário norte-americano George Soros financia a campanha que tenta frear a saída do Reino Unido da União Europeia

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Entre 1979 e 2011, Soros doou mais de US$ 11 bilhões de dólares para causas filantrópicas. (Foto: Reprodução)

O bilionário norte-americano George Soros doou 400 mil libras para uma organização pró-Europa que tenta influenciar o voto dos deputados britânicos sobre o acordo final do Brexit, informou o presidente do órgão nessa quinta-feira.

“Através de suas fundações, contribuiu com 400 mil libras” (cerca de R$ 1,8 milhão), declarou o ex-ministro Mark Malloch-Brown, presidente do Best for Britain, entidade acusada pelo jornal conservador “Daily Telegraph” de “tramar para derrubar o Brexit”.

Segundo o jornal, a campanha será lançada em escala nacional em fevereiro, com o objetivo de “conduzir a um segundo referendo, para obter a manutenção do Reino Unido na União Europeia”. “Tem muita gente frustrada” com o Brexit, declarou Malloch-Brown à BBC nessa quinta-feira.

Segundo ele, a campanha se destina a “mobilizar a opinião pública a favor da manutenção do Reino Unido na UE, a fim de que (os deputados) tenham consciência desta mudança na opinião pública quando o Parlamento for votar” o acordo final sobre o Brexit, acrescentou.

No mês passado, diante do Fórum Econômico Mundial de Davos, Soros previu que a primeira-ministra britânica, Theresa May, não permanecerá muito tempo no poder e afirmou que os britânicos estavam “em atitude de negociação” diante das consequências financeiras do Brexit.

“A situação econômica atual não é tão ruim quanto se previa. [os britânicos] Vivem com esperança, mas, à medida que a moeda se desvalorizar e que a inflação crescer, o nível de vida vai cair”, avaliou.

“Isso vai levar um tempo, mas, quando acontecer, os britânicos vão se dar conta de que ganham menos do que antes, porque os salários não aumentaram no mesmo ritmo do custo de vida”, completou Soros.

Polêmico

Soros previu que regulamentação e impostos em breve destronarão o Facebook e o Google, descrevendo as grandes empresas do setor de tecnologia como poderosos monopólios que prejudicam pessoas, a inovação no mercado e a democracia.

Em um discurso feroz e de tema ambicioso, feito durante um jantar no Fórum Econômico Mundial de Davos, Soros aplaudiu a fiscalização reforçada da União Europeia aos gigantes da web. Também apelou por mais regulamentação do setor de tecnologia, para aproveitar as reações cada vez mais negativas aos gigantes do Vale do Silício.

“Facebook e Google se tornaram monopólios cada vez mais poderosos, criaram obstáculos à inovação, e causaram diversos problemas dos quais estamos apenas começando a nos conscientizar”, disse Soros.

As declarações surgiram em um momento de escrutínio reforçado sobre o setor, por parte das autoridades de Washington e de críticos da tecnologia. Há pressão quanto a diversas questões, sendo a mais importante delas a publicidade on-line, seguida pela difusão de desinformações nas plataformas populares de mídia social.

Em resposta, Facebook e Google declararam que estão abertos a maior fiscalização governamental de suas operações publicitárias. O Facebook foi ainda mais longe, nas últimas semanas, discutindo publicamente o seu papel na sociedade mundial. Na semana passada, o Facebook admitiu em um post que a mídia social pode prejudicar a democracia, em certas circunstâncias.

Soros sugeriu que as autoridades dos Estados Unidos se inspirem nas ações de seus colegas europeus, especialmente Margrethe Vestager, a comissária de defesa da competição da União Europeia, a quem ele descreveu como “nêmese” dos monopólios tecnológicos norte-americanos.

Vestager, antiga ministra da Economia dinamarquesa, e outros dirigentes da União Europeia recentemente adotaram diversas medidas de regulamentação contra importantes empresas de tecnologia norte-americanas.

A União Europeia abriu um processo contra o Google por suposta violação das leis antitruste em seu serviço de buscas, seu sistema operacional para celulares e tablets, e sua plataforma publicitária. Em 2016, as autoridades de defesa da competição ordenaram que a Apple pagasse mais de US$ 15 bilhões em impostos não recolhidos na Irlanda, e o Facebook foi penalizado por diversas agências de proteção da privacidade por violar regras de proteção de dados.

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