Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 3 de outubro de 2018
O Brasil garantiu vaga na segunda fase do Campeonato Mundial de Vôlei feminino, ao derrotar, nesta quarta-feira, a fraca seleção do Quênia por 3 sets a 0, com parciais de 25/13, 25/10 e 25/16, em apenas 58 minutos. O jogo foi disputado em Hamamatsu, no Japão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e da Gazeta Esportiva.
Com o resultado, o time do técnico José Roberto Guimarães soma a terceira vitória, em quatro jogos, e fica na segunda colocação do Grupo D, atrás da Sérvia, responsável pelo único revés do time brasileiro até agora na competição.
Zé Roberto escalou a seleção com Dani Lins, Gabi, Fernanda Garay, Bia, Carol, Tandara e a líbero Suelen para iniciar a partida. Com o decorrer do confronto, o treinador mexeu bastante na equipe, com destaque para a presença de Natália, recuperada de uma tendinite crônica no joelho direito.
A ponteira teve boa atuação e foi a maior pontuadora da partida, com 12 pontos, seguida por Tandara, que obteve 11. “Essa partida foi um jogo bom para recuperarmos a nossa confiança”, destacou Natália. “Ela ainda requer cuidados, mas está forte e conseguiu atacar bem e mostrou bom posicionamento no bloqueio e na defesa”, analisou Zé Roberto.
“Melhoramos alguns pontos como a relação entre o bloqueio e a defesa, além do saque e a nossa agressividade. Foi um jogo bom e os três pontos são importantes para a nossa sequência no Mundial”, analisou a camisa 12 do Brasil. “Estou feliz de estar de volta também. Foi meu primeiro jogo quase inteiro depois de oito meses sem jogar e espero que possa ajudar mais o time na segunda fase”, disse.
No total, o Brasil teve 35 pontos de ataque, 12 de bloqueio e dez de saque. A equipe só proporcionou 11 pontos de erros para as quenianas.
O Brasil volta a jogar nesta quinta-feira, diante do Cazaquistão, na última partida da primeira fase. Além do Quênia, a seleção venceu Porto Rico e República Dominicana, mas perdeu para a Sérvia.
Para a levantadora Roberta, o trabalho em equipe e união do grupo são diferenciais do time no Japão. “Acho que temos esse ponto positivo de sermos realmente um time. Todo mundo está pronto para entrar e o Zé tem feito todo mundo manter um bom ritmo”, analisou a camisa 9 da equipe verde e amarela. “Tem vezes que os horários dos jogos não nos ajudam a treinar, mas tentamos manter o máximo possível de treinamentos”.
Nesta quinta-feira, será o quinto jogo da equipe desde o último sábado, quando as brasileiras venceram as porto-riquenhas. Assim, desde a estreia, o time teve apenas a terça-feira como folga. “Esse é um campeonato cansativo, longo e desgastante. Temos que estar prontas”, analisou Roberta.