Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 7 de julho de 2020
O Brasil chegou a 66.741 mil mortes e 1.668.589 milhão de casos em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Foram 1.254 novas mortes e 45.305 novas pessoas infectadas registradas nas últimas 24 horas, conforme atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta terça-feira (7). Até o momento 976.977 pessoas já se recuperaram e há 624.871 pessoas em acompanhamento.
Na segunda (6), o balanço trazia 65.487 falecimentos e 1.623.284 de casos confirmados em função da pandemia.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 31,8. A incidência dos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes é de 794.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o 2º do mundo em mortes e casos, atrás apenas dos Estados Unidos. Conforme o mapa global da universidade norte-americana Johns Hopkins, os Estados Unidos contam com 2.980.906 pessoas infectadas e registraram desde o início da pandemia 131.248 vidas perdidas.
Os números diários do balanço do Ministério da Saúde em geral são menores aos domingos e segundas-feiras pelas restrições nas equipes que fazem a alimentação nas secretarias municipais e estaduais, e maiores às terças-feiras, quando há um acréscimo dos registros alimentados em razão do acúmulo do que não foi encaminhado no fim-de-semana.
Monitoramento
O Ministério Público Federal (MPF) vai instaurar um procedimento para acompanhar o acordo firmado pelo governo brasileiro com a Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca para a aquisição da vacina contra a Covid-19.
O entendimento foi anunciado pelo governo no fim do mês passado e a pesquisa já está em fase de testes clínicos em seres humanos, sendo que cerca de 5 mil brasileiros vão ser testados.
Em uma primeira etapa, serão produzidas 30,4 milhões de doses, das quais 15,2 milhões serão entregues em dezembro de 2020 e 15,2 milhões, em janeiro de 2021. Também foi fixado que haverá transferência de tecnologia. Todo o procedimento tem custo estimado de U$ 97 milhões.
A segunda fase envolve a aquisição de insumos para produção de mais 70 milhões de doses pela Fiocruz, no valor de U$ 1,30 por dose. A previsão é de que as doses estejam prontas até o fim de fevereiro. Será necessário também fazer investimentos de cerca de US$ 30 milhões na linha de produção da Fiocruz.
O monitoramento do acordo vai ser realizado pela Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral do Ministério Público Federal. A ideia é reunir toda a documentação produzida, além de pareceres de órgãos técnicos e de controle.
A avaliação do MPF é que a aquisição da vacina envolve um risco já que é preciso aderir à pesquisa e, ao final, a vacina pode não se mostrar viável.