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Economia O Brasil é a aposta número um do mercado mundial de energia elétrica

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Empresas multinacionais do setor elétrico estão de olho no Brasil. (Foto: Reprodução)

Principal geradora privada de energia no Brasil, a francesa Engie iniciou há dois anos uma guinada global rumo a um perfil com menos emissões de gases poluentes. Vendeu ativos como usinas a carvão e decidiu focar em renováveis e no desenvolvimento de novas tecnologias. Parte dos recursos foram gastos com a compra de duas usinas hidrelétricas que eram da Cemig por R$ 3,3 bilhões. E não deve parar por aí: o país, diz a presidente global do grupo, Isabelle Kocher, é o “número um” da companhia em projeções de crescimento.

A empresa disputa a rede de gasodutos das regiões Norte e Nordeste, colocada à venda pela Petrobras, e observa o plano de venda de ativos da Eletrobras. Para o futuro, a aposta é que as novas tecnologias vão permitir que cada vez mais pessoas e empresas gerem sua própria energia.

Kocher lidera uma equipe que tem mulheres também no comando das áreas financeira e de comunicações e defende maior diversidade no mundo empresarial. “É essencial para uma organização espelhar a sociedade na qual ela está inserida”, afirma.

“As usinas da Cemig foram o primeiro passo [compra]. E vamos continuar a desenvolver projetos em renováveis, como hidrelétricas, eólica e solar no país. Para a Engie, O Brasil é o terceiro país em termos de tamanho, atrás da França e da Bélgica, mas é o número um em termos de projeções. Nossa ambição é continuar desenvolvendo nossa posição, disse Isabelle.

Fontes renováveis

“Hoje é possível equipar residências com sistemas solares eficientes do ponto de vista econômico. No Brasil, considerando o nível de radiação, o investimento é pago em cinco ou seis anos, o que não é muito. Em outros países, podem ser sete ou oito anos. Mas, ainda assim, muitas pessoas não podem pagar. Queremos promover isso como serviço, no qual as pessoas não precisam investir, mas sim pagar uma taxa mensal para ter a instalação. Em muitos países, isso já é feito”, afirmou a executiva. “Nossa meta é nos tornarmos uma grande provedora de soluções. Se somos capazes de financiar barragens ou grandes infraestruturas, também somos capazes de financiar soluções locais e distribuídas em grandes prédios, aeroportos ou hospitais”, concluiu.

Engie

 

Maior produtora independente de energia do mundo, a Engie é hoje a maior empresa privada em capacidade de geração no Brasil. A companhia iniciou um processo de reposicionamento em 2016, com a venda de ativos mais poluentes, para focar em energias renováveis e novas tecnologias de geração. Em 2017, a Engie teve receita de 65 bilhões de euros (cerca de R$ 250 bilhões, ao câmbio do fim do ano) e lucro de 1,4 bilhão de euros (R$ 5,4 bilhões). no Brasil, investiu R$ 5,5 bilhões em 2017, fechando o ano com lucro de R$ 2 bilhões.

tags: Brasil

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