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Geral O Brasil fecha parceria para desenvolver avião elétrico

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A Embraer e a EDP Brasil fecharam parceria para desenvolver pesquisas de um avião elétrico. (Foto: Reprodução)

A Embraer e a EDP Brasil fecharam parceria para desenvolver pesquisas de um avião elétrico. A EDP, multinacional portuguesa do setor elétrico, fará o investimento para aquisição de uma tecnologia de armazenamento de energia e recarga do avião.

O protótipo – uma aeronave de pequeno porte Ipanema 203, utilizada no segmento agrícola – já está em desenvolvimento e tem o primeiro voo previsto para 2021.

Com a parceria, as empresas vão estudar a aplicabilidade de baterias de alta tensão para o sistema de propulsão elétrico de um avião, além de avaliar suas principais características de operação, como peso, eficiência e qualidade de energia, controle e gerenciamento térmico, ciclagem de carregamento, descarregamento e segurança de operação.

Segundo a fabricante de aviões, esse acordo é uma continuação do projeto de eletrificação aeronáutica iniciado em maio de 2019, quando a Embraer entrou em cooperação com a multinacional brasileira Weg, fabricante de motores elétricos.

Na parceria firmada com a EDP, o escopo é a pesquisa em torno do armazenamento de energia de alta tensão, complementando os estudos que já estão em andamento na Embraer.

As parcerias no âmbito de pesquisa e desenvolvimento buscam acelerar o conhecimento das tecnologias necessárias à utilização e integração de baterias e motores elétricos visando ao aumento da eficiência energética dos sistemas propulsivos das aeronaves.

O histórico de realização de parcerias estratégicas por meio de mecanismos ágeis de cooperação faz da Embraer uma das empresas brasileiras que mais estimula redes globais de conhecimento que permitem um significativo aumento de competitividade do país”, diz Luís Carlos Affonso, vice-presidente de engenharia e estratégia corporativa.

A parceria com a Embraer no desenvolvimento do seu primeiro avião demonstrador de tecnologia de propulsão 100% elétrica representa uma nova fronteira do nosso investimento em mobilidade elétrica, contribuindo para posicionar o Brasil como um player de ponta neste mercado”, afirma Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.

Em entrevista recente ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, afirmou que a companhia estava buscando parcerias para desenvolver novas tecnologias. Segundo o executivo, a empresa só voltará a fazer grandes investimentos sozinha quando sua situação financeira melhorar ou quando a crise causada pela pandemia da covid-19 arrefecer.

O projeto de criação de um novo avião turboélice, que já havia sido anunciado, inclusive só sairá do papel se houver alguma parceria com financiador ou outra fabricante.

A Embraer teve em 2020 um de seus piores anos, com o impacto da crise da Covid e com a desistência da Boeing da compra de 80% da divisão de aeronaves comerciais da brasileira.

Na última semana, porém, a empresa teve um motivo para comemorar. Ela anunciou a venda de dois aviões cargueiros KC-390 Millenium para a Hungria. A aeronave é a maior já desenvolvida no Brasil e o governo húngaro foi o terceiro a comprar o produto, depois do brasileiro e do português. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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https://www.osul.com.br/o-brasil-fecha-parceria-para-desenvolver-aviao-eletrico/ O Brasil fecha parceria para desenvolver avião elétrico 2020-11-21
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