Por Redação O Sul | 21 de fevereiro de 2021
A média móvel de mortes por coronavírus no Brasil ficou neste domingo (21) em 1.038 vítimas, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Há mais de um mês que esse número permanece superior a mil por dia.
Segundo especialistas, esse tipo de levantamento considera a evolução estatística dos últimos sete dias e corrige distorções provocadas pela variações nos registros.
Nas últimas 24 horas, o País registrou 554 novos óbitos e mais 29.035 casos confirmados. Os números são reunidos pelo consórcio de veículos de comunicação a partir dos registros das secretarias estaduais de Saúde. No domingo, acontece um represamento dos dados, que acabam entrando nas estatísticas somente na segunda-feira.
De acordo com o boletim divulgado neste domingo (21) pelo Ministério da Saúde, o total de mortes é de 246.504 desde o início da pandemia.
Já o número de testes positivos alcança 10.168.174, sendo 29.026 novos casos. Desse total, 826.187 (8,1%) seguem em acompanhamento. O número de recuperados está em patamar estável, com 89,5% das pessoas infectadas já estão curadas da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, 9.095.483 pessoas são consideradas recuperadas.
No mapa estadual da Covid, o cenário semanal permanece sem grandes alterações. São Paulo continua no topo do ranking em infecções e óbitos, com 1.975.927 casos registrados e 57.799 mortes em decorrência do novo coronavírus.
Minas Gerais e Bahia seguem respectivamente na segunda e terceira colocações no ranking, com 840.315 casos e 17.714 óbitos e 653.335 casos e 11.191 óbitos.
Consórcio dos veículos de imprensa
O balanço de óbitos e casos confirmados de coronavírus é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar de forma colaborativa, desde o dia 8 de junho do ano passado, com o objetivo de reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal.
Formada por equipes dos jornais “O Estado de São Paulo”, “O Globo”, “Extra” e “Folha de São Paulo”, além dos portais G1 e Uol, a iniciativa é inédita no País. Trata-se de uma resposta à decisão do governo do presidente Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Os números do consórcio apresentam diferença em relação aos dados do Ministério da Saúde. Isso acontece por causa das metodologias utilizadas para a coleta das informações.
