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Brasil O Brasil passa de 353 mil vidas perdidas. Última semana foi a mais letal

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O dia mais letal da pandemia no país foi a última quinta-feira (8), quando 4.249 óbitos foram registrados. (Foto: Prefeitura de Manaus)

O país registrou 1.824 mortes pela Covid-19  e totalizou nesta domingo (11) 353.293 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 3.109. É a segunda maior média móvel de mortes já registrada, inferior apenas ao número de 1º de abril (3.119). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +17%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Já são 81 dias seguidos no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil; o país completa agora 26 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia; e já são 16 dias com a média acima da marca de 2,5 mil.

O país teve a pior semana desde o início da pandemia do novo coronavírus. Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o número de mortes causadas por covid-19 entre 4 de abril e sábado (10) foi de 21.141. Isso significa que apenas a última semana teve 6% das mortes no país em toda a pandemia.

Esse número é superior ao total de mortos nos atentados de 11 de setembro de 2001 (3 mil) e ao de mortos nas chuvas e deslizamentos na Região Serrana do Rio de Janeiro, em 2011 (ocasião onde 917 óbitos foram confirmados).

A taxa de letalidade já é de 2,6%. Já o número de infectados chegou a 13.445.006. O estado com maior número de casos acumulados na pandemia é também o que possui maior número de mortos: São Paulo, com 2,6 milhões de casos e 82.407 mortes.

Em seguida está Minas Gerais, com 1,2 milhões de casos e 27,6 mil mortos. Depois, Rio Grande do Sul, com 890,5 mil casos e mil mortes; e o Paraná, com 881,4 mil casos e 18,9 mil mortes.

CPI

Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vê com preocupação a possível instalação de uma CPI da covid para investigar omissões do governo federal durante a pandemia. O presidente defendeu e recomendou remédios sem comprovação científica e falou contra vacinas e medidas de distanciamento social.

Os locais que adotaram lockdown, no entanto, demonstraram uma queda drástica no número de infectados e mortos. Foi o caso de Araraquara, no interior de São Paulo, que adotou medidas severas de restrição após aumento brusco de casos e ocupação de leitos de UTI. Esta semana, o município passou quatro dias sem registrar um único óbito.

As mortes entre jovens também têm crescido. Um boletim divulgado hoje Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que a covid-19 avançou rapidamente no Brasil entre janeiro e março deste ano. Entre aqueles com idade entre 20 a 29 anos a letalidade aumentou 872,73% nesse período.

Pesquisa

Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em parceria com o Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), mostra que o Brasil precisa vacinar 2 milhões de pessoas por dia para controlar a pandemia em até um ano.

A pesquisa, que foi publicada em fevereiro, indicou que se a taxa de vacinados por dia for mantida, baseando-se em dados do Ministério da Saúde, levaria mais de dois anos para que 70% da população fosse vacinada.

Em 21 de março, a pasta federal liberou estados e municípios a utilizarem todas as doses, sem precisar reservar imunizantes para a segunda aplicação, tendo em vista que a Fiocruz e o Instituto Butantan fariam as entregas em tempo hábil.

A medida foi tomada para acelerar a vacinação no Brasil. No entanto, foram poucas as vezes que o país conseguiu ultrapassar a marca de 1 milhão de doses aplicadas em 24 horas. Em 1º de abril, foi a primeira vez que a ordem citada foi rompida, ao ter 963.429 pessoas vacinadas com a primeira dose dos imunizantes e outras 131.933 com a segunda, totalizando 1.095.362 vacinas aplicadas em um dia.

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