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Brasil O Brasil planeja levar 300 atletas para Tóquio

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Documento apresentado para o Ministério da Saúde afirma que a Olimpíada é um risco para a possível chegada e propagação de novas cepas do coronavírus. (Foto: Reprodução)

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) está preparado para levar de 270 a 300 atletas para os Jogos de Tóquio, que foram adiados no ano passado por causa da pandemia de coronavírus e agora serão realizados de 23 de julho a 8 de agosto. A estimativa do tamanho do Time Brasil é a mesma que tinha sido colocada há um ano, mas oscilações podem ocorrer porque algumas modalidades sofreram mais com a paralisação do esporte.

Além do adiamento da Olimpíada, muitos atletas não puderam treinar, centros esportivos foram fechados e competições foram canceladas. No momento, o Brasil tem 180 vagas garantidas, mas muitas modalidades ainda terão de disputar qualificatórios para conseguir índices. Até por isso, os dirigentes do COB não conseguem cravar o número de atletas na delegação, muito menos estipular uma meta de medalhas.

“No início da pandemia eu não tinha a menor dúvida de que bateríamos o recorde de medalhas em Tóquio, pois temos potencial nas novas modalidades, tivemos recorde de pódios nos Jogos Pan-Americanos de Lima e a preparação estava redondinha. Com a pandemia, não tenho base para dizer como os nossos atletas estão e como os adversários estão. A gente está um pouquinho sem parâmetro”, explicou Marco Antonio La Porta, vice-presidente do COB.

Algumas novas modalidades do programa olímpico, como skate, surfe e caratê, podem ajudar o Brasil a dar um salto no quadro de medalhas, principalmente as duas primeiras, nas quais o País tem vários favoritos ao pódio. No skate, nomes como Pâmela Rosa, Rayssa Leal, Leticia Bufoni, Kelvin Hoefler, Yndiara Asp, Luizinho Francisco e Pedro Barros têm boas chances. No surfe, os quatro classificados também vão brigar pela medalha.

“Ser campeão mundial novamente e conquistar o ouro olímpico seria o meu sonho máximo possível. Por isso, meu foco está no Circuito Mundial de Surfe e nos Jogos de Tóquio. Estou treinando, fisicamente estou bem e até o Japão devo diminuir mais um ou dois quilos para ser melhor no tipo de onda de lá. Vai ser um ano muito especial para mim”, afirmou Gabriel Medina.

No surfe, o Brasil já tem os nomes confirmados para os Jogos. No skate, o ranking ainda está em andamento, mas o País deve ocupar a cota máxima de 12 vagas. Outras modalidades como vôlei, vôlei de praia e taekwondo, entre outras, já definiram classificação para a competição.

Mas, para outros esportes, o ano de 2021 será fundamental para carimbar o passaporte olímpico. São os casos da natação e do atletismo, as duas modalidades mais nobres dos Jogos. Em ambas, os brasileiros buscam índice até maio. É o caso do velocista Felipe Bardi, que precisa correr 100m abaixo de 10s04.

“O final do ano foi excelente, foi o meu melhor como atleta, pelos tempos que fiz. Foi um ano que consegui treinar bem quando voltei (após a paralisação causada pela quarentena). Tinha muita dor antes. Mas, não perdi nenhuma corrida por questões físicas, fiquei mais forte. Estou aguentando mais os treinos. A pandemia serviu para melhorar meu preparo”, conta.

Foi em 2020 que ele fez seu melhor tempo da carreira, na semifinal do Troféu Brasil: 10s11. Agora, a meta é se superar. “Nos 100m podem até três atletas por país, no individual. Existem uns 10 atletas correndo abaixo de 10s30, com chances reais. De 2017 para cá, o 100m evoluiu demais no Brasil. É a prova que mais evoluiu, tanto no masculino quanto no feminino”, diz.

Para viabilizar o treinamento dos atletas em um momento que os casos de covid-19 voltam a aumentar no País, o COB pretende repetir o esquema que fez no ano passado, quando levou diversas modalidades para treinar na Europa. “A tendência é ser em Portugal novamente. Mas temos de entender as especificidades das modalidades, como a canoagem slalom, que pode ir para a França, ou a esgrima, para a Itália”, revela La Porta.

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https://www.osul.com.br/o-brasil-planeja-levar-300-atletas-para-toquio/ O Brasil planeja levar 300 atletas para Tóquio 2021-01-03
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