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Por Redação O Sul | 27 de maio de 2020
O Brasil passou dos 400 mil casos confirmados de Covid-19, de acordo com o balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (27) Foram incluídas nas estatísticas 20.559 novas pessoas infectadas com o novo coronavírus, totalizando 411.821. O resultado marcou um acréscimo de 5,1% em relação a terça-feira (26), quando o número de pessoas nesta condição estava em 391.222.
A atualização do ministério registrou 1.086 novas mortes em um dia, chegando a 25.598. O resultado representou um aumento de 4,4% em relação a terça, quando foram contabilizados 24.512 óbitos por Covid-19.
Do total de casos confirmados, 219.576 estão em acompanhamento e 166.647 foram recuperados. Há ainda 4.108 óbitos sendo analisados.
São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no País, concentrando o maior número de mortes (6.712). O Estado é seguido pelo Rio de Janeiro (4.605), Ceará (2.671), Pará (2.545) e Pernambuco (2.468).
Na lista das nações com mais mortes acumuladas, o Brasil ocupa a 6ª posição. Só fica atrás de Estados Unidos (100.276), Reino Unido (37.542), Itália (33.072), França (28.599) e Espanha (27.117).
Em todo o mundo, a Covid-19 já infectou 5,6 milhões de pessoas, causando a morte de 354.983 delas, também de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois do início do surto na China em dezembro, pico na Europa e nos Estados Unidos em março e abril, a América do Sul passou a ser considerada o novo epicentro da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Visita
Nesta quarta, o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, cumpriu agenda no Pará, Estado bastante atingido pela doença, e visitou unidades de saúde voltadas para diagnóstico e atendimentos dos casos moderados e graves, como o Hospital de Campanha de Belém e a Policlínica Metropolitana, que tem ações de triagem bastante resolutivas que devem ser usadas de exemplo e implantadas em outras regiões do Brasil.
O objetivo foi conhecer a realidade dos hospitais, as necessidades da população e as demandas do estado e interior, além de alinhar ações estratégicas conjuntas para ampliar o combate ao coronavírus.
São Paulo
A cidade de São Paulo poderá abrir, com restrições, escritórios, o comércio de rua, shoppings centers, concessionárias e imobiliárias a partir de junho. A decisão é parte do plano de reabertura do Estado anunciado pelo governador João Doria (PSDB) nesta quarta.
O pacote prevê que a saída da quarentena, em vigor desde 24 de março, será um processo dividido em cinco fases, da mais restritiva, vivenciada atualmente, para a de maior flexibilização. Essas atividades ainda não serão retomadas na segunda-feira (1º), porque a reabertura ainda depende de acordos com os setores econômicos e aval das autoridades municipais de saúde, o que só vai começar na semana que vem, segundo a prefeitura.
As atividades que serão autorizadas a reabrir terão de seguir regras como limitar o acesso de clientes por vez e oferecer álcool em gel. Shoppings, por exemplo, terão de adotar ações para evitar aglomerações. Stands de venda de prédios terão de seguir recomendação para serem ventilados. O uso de máscaras segue obrigatório em todo o Estado.