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Por Redação O Sul | 17 de julho de 2020
O boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (17), mostrou que o novo coronavírus atingiu 2.046.328 de pessoas, no Brasil, desde o início da pandemia. Desse total, 1.321.036 pacientes conseguiram se recuperar da Covid-19, doença que causou a morte de 77.851 brasileiros.
Atualmente, 647.441 pacientes estão em tratamento. Nas últimas 24 horas, o País registrou 34.177 novos casos da doença e 1.163 óbitos.
Os Estados com mais mortes por Covid-19 são: São Paulo (19.377), Rio de Janeiro (11.919), Ceará (7.165), Pernambuco (5.869) e Pará (5.448). As Unidades da Federação com menos falecimentos pela pandemia são: Mato Grosso do Sul (203), Tocantins (283), Roraima (425), Acre (452) e Amapá (499).
Os Estados com mais casos confirmados desde o início da pandemia são: São Paulo (407.415), Ceará (145.938), Rio de Janeiro (135.230), Pará (135.164) e Bahia (118.657). Os com menos pessoas infectadas registradas são: Mato Grosso do Sul (15.805), Tocantins (16.954), Acre (16.965), Roraima (25.007) e Rondônia (29.117).
Médico
Em coletiva de imprensa, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, reforçou a orientação do governo de que a pessoa procure um médico aos primeiros sintomas de Covid-19. “Os pacientes, ao sentirem esses sintomas, devem procurar um serviço de saúde, mesmo que sejam sintomas leves. O objetivo é garantir a oportunidade de um tratamento precoce, evitando o agravamento do quadro clínico de pacientes e a necessidade de internação.”
Franco acrescentou que “o médico é soberano” na escolha do tratamento mais adequado. “O médico é soberano no seu diagnóstico clínico e também tem a competência para propor o tratamento mais adequado ao paciente.”
Durante a coletiva, o ministério divulgou dados sobre a distribuição de ventiladores pulmonares nos Estados. Já foram entregues 7.994 ventiladores pulmonares, sendo 1.445 nesta semana. O Estado que mais recebeu o equipamento até agora foi o Rio de Janeiro. Foram 950 ventiladores. São Paulo, com 787; Minas Gerais, com 551; e Paraná, com 534, estão entre as unidades mais atendidos pelo governo neste quesito.
Réveillon cancelado
Por causa da pandemia do novo coronavírus, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, decidiu cancelar, este ano, as celebrações de ano novo na capital, tradicionalmente realizadas na Avenida Paulista. O réveillon na Paulista costuma atrair até 2 milhões de pessoas que assistem a diversos shows e à queima de fogos na passagem de ano.
“Hoje anunciamos que também não teremos réveillon na Paulista nesta virada de ano de 2020 para 2021. Tanto a prefeitura quanto o governo do Estado entendem ser muito temerário organizar um evento para 1 milhão de pessoas na Avenida Paulista para dezembro deste ano”, disse Covas, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
Segundo o prefeito, o réveillon trazia alguns benefícios econômicos para a cidade no setor de turismo, mas, em virtude do risco que a festa pode provocar, aumentando o número de infectados pelo novo coronavírus, a decisão foi pelo cancelamento. “Avaliamos isso, mas, com a temeridade de organizar um evento para 1 milhão de pessoas, e o impacto que isso pode ter na área da saúde é bem maior do que qualquer prejuízo econômico que a cidade possa ter nesse instante. Não há nenhuma possibilidade de se pensar, neste momento, em uma festa que reúne 1 milhão de pessoas.”