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Brasil “O Brasil tem direitos para tudo, só não tem emprego”, criticou Bolsonaro ao comentar a legislação trabalhista do País

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Presidente eleito se manifestou em transmissão ao vivo em rede social. (Foto: Reprodução)

Durante transmissão ao vivo em uma rede social, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) voltou a criticar a legislação trabalhista do País. “O Brasil tem direitos para tudo, mas não tem emprego”, comparou. “Vamos destravar a economia, esse é o caminho que temos.”

“Os empresários têm dito para mim que nós temos de decidir: ou todos os direitos e desemprego ou menos direitos e emprego”, afirmou. Bolsonaro argumentou, ainda, que “o Brasil já é um País dos direitos”, todos previstos na Constituição Federal, e que não vai tirá-los.

Em seguida, porém, acrescentou que está ouvindo o setor produtivo e que, para criar vagas de trabalho, precisará atender à demanda dos empresários. “Nós não podemos salvar o Brasil quebrando o trabalhador”, frisou.

Ele salientou confiar na equipe econômica que está formando, sob a liderança do futuro ministro da Economia: “O Paulo Guedes deixou bem claro que quer abrir o mercado, mas que, para isso, tem de diminuir os impostos, senão quebra os empresários brasileiros. Eu confio nele.”

Previdência

Sobre as mudanças nas regras da aposentadoria, Bolsonaro disse que recebeu projetos de reforma da Previdência do atual governo e de parlamentares, mas que “pouca coisa pode ser aproveitada para o ano que vem”. O presidente eleito demonstrou preocupação especialmente com o gasto público com aposentadorias.

“Nós queremos uma reforma da Previdência, mas não podemos começar com a Previdência pública normal que está aí, dos trabalhadores da iniciativa privada, que desconta os 11% do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Não é por aí. Tem coisa errada. Tem de se rever alguma coisa. Mas a pública é a mais deficitária”, afirmou durante a transmissão.

O presidente eleito citou a Grécia, que, segundo ele, teria adotado um fator previdenciário médio de 30%, como exemplo que não pretende seguir. “O Brasil está chegando a um limite na questão orçamentária, que quase tudo é despesa obrigatória. A questão previdenciária, a despesa tem subido assustadoramente. Não queremos nos transformar no que foi há pouco tempo a Grécia. Agora, todos têm de entender que está complicada a questão da Previdência”, defendeu.

Enem

Bolsonaro aproveitou a transmissão para criticar o que chamou de “ensino da ideologia de gênero” nas escolas e o atual modelo do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Neste ano, a prova trouxe temas como feminismo, ditadura militar e gírias do universo LGBT:

“O que interessa a linguagem daquelas pessoas? Podem ter certeza de que não vai ter questão deste tipo no ano que vem, apenas o que interessa ao futuro do nosso Brasil. Queremos que a molecada aprenda algo que dê futuro. Quer ser feliz com outro homem ou outra mulher, tudo bem, mas não fica enchendo o saco na escola”, vociferou.

Ele prometeu que os nomes dos ministros da Educação, Saúde e Relações Exteriores serão anunciados nos próximos dias.

Amazônia

Ainda no transmissão, Bolsonaro demonstrou interesse em permitir que empresas de alguns países explorem os recursos naturais da Amazônia. Ele questionou “por que não fazer acordo” para explorar a região “sem viés ideológico”. O presidente eleito ainda disse que pretende avançar com o turismo em áreas protegidas.

“Se tivesse hotéis em áreas protegidas, o meio ambiente estaria preservado. O turismo preservaria o meio ambiente e não essa forma xiita do Ibama”, teorizou. Embora demonstre interesse em explorar a Amazônia, ele não informou quais setores e países teriam acesso à região: “Parece que 40% das multas ambientais aos produtores vão para organizações não governamentais”.

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