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Mundo O brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan-Renault, se ofereceu para ajudar, com sua experiência, o governo do Líbano

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Outras duas pessoas que teriam ajudado na fuga do ex-executivo também estão na lista no governo japonês. (Foto: Reprodução)

O ex-chefe da Nissan-Renault Carlos Ghosn disse que está pronto para ajudar o governo do Líbano com sua “experiência”. Fugitivo internacional, após deixar o Japão em uma operação tida como cinematográfica, no final de dezembro, Ghosn disse em entrevista ao jornal libanês “Annahar” que se ofereceria para ajudar os ministros de finanças e economia do Líbano, onde passou sua infância.

“A solução para o Líbano é simples, mas requer vontade”, disse ele ao jornal “Annahar”, acrescentando que não tem interesse em entrar na política. “A responsabilidade política deve estar com políticos legítimos nos quais as pessoas votaram”.

O Líbano, que não tem um acordo de extradição com o Japão, estabeleceu um prazo de 40 dias para os japoneses entrarem com recurso contra Ghosn antes de suspender a proibição de viagens ao ex-executivo, informou a CNBC.

O Japão lutou para restaurar sua imagem na quinta-feira, depois que Ghosn concedeu entrevista coletiva após a fuga. A ministra da Justiça Masako Mori refutou o que chamou de críticas “abstratas, pouco claras ou infundadas” ao sistema jurídico do país asiático. O ex-chefe da Renault usou seu primeiro encontro com repórteres para criticar o Japão e sua “justiça dos reféns”.

Ghosn disse que ainda que foi um “erro” não ter aceito o cargo de gerente da General Motors, quando lhe foi oferecido o cargo em 2009.

Crise no Líbano

A fuga cinematográfica de Carlos Ghosn do Japão pode ter mostrado o tamanho de sua fortuna e influência, mas no Líbano ele só pode sacar umas poucas centenas de dólares por semana no banco, devido à profunda crise financeira do país.

O país, onde Ghosn passou sua infância, está numa das piores recessões econômicas e financeiras em décadas, com uma fuga de dólares levando a libra libanesa ao fundo do poço e forçando os bancos a restringirem duramente o acesso dos correntistas a suas contas.

Perguntado numa entrevista local se ele estaria disposto a transferir seu dinheiro para bancos libaneses, Ghosn reagiu:

“Que pergunta é essa? Você sabe que se transferirmos dinheiro para o Líbano não poderemos mais usá-lo”, disse o ex-chefe da Nissan-Renault. “Eu tenho investimentos no Líbano e dinheiro em bancos libaneses, e, como todos os cidadão do país, só posso sacar US$ 250 a US$ 300 por semana. Minha situação é como a de todos os libaneses.”

A crise no país levou empresas a demitir funcionários e cortar salários e horas de trabalho. O Banco Mundial alertou que a taxa de pobreza pode chegar a 50% se as condições econômicas piorarem.

Uma das causas do problema seria a corrupção e o excesso de gastos no governo, um dos mais endividados do mundo.

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