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Brasil Os brasileiros não conseguem pagar os gastos de início do ano com o que ganham

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Número dos que guardaram dinheiro para cobrir gastos do início do ano aumentou em 2018. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Apenas 9% dos brasileiros dizem que têm condições de pagar as despesas sazonais do início do ano com o próprio rendimento, mostra levantamento feito pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). O levantamento considera despesas como o pagamento dos impostos Predial e Territorial Urbano e sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPTU e IPVA) e do material escolar.

De acordo com a pesquisa, 11% dos entrevistados não fizeram planejamento financeiro para pagar tais compromissos neste início de ano. Foram entrevistadas 804 pessoas de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.

Cresceu, por outro lado, o percentual de consumidores (21%, em 2017, para 31% em 2018) que juntaram dinheiro ao longo do ano passado para arcar com essas despesas típicas deste período. Um terço dos entrevistados disse ter guardado ao menos uma parte do 13º salário para cobrir esses gastos, enquanto 24% abriram mão das compras de natal para economizar.

O levantamento aponta ainda que 19% fizeram algum bico ou trabalho extra para aumentar a renda e honrar esses compromissos.

Simulação

Para saber a melhor forma de pagar os impostos do início do ano, à vista com desconto ou parcelado, a CNDL e o SPC fizeram uma simulação. As entidades destacam que, para saber o que é mais vantajoso, é preciso avaliar se o desconto oferecido é maior do que o valor que esse dinheiro renderia caso estivesse em alguma aplicação financeira de fácil resgate. Cada Estado e município têm regras próprias.

A simulação mostra que, no caso do IPVA, em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde o imposto pode ser dividido em até três pagamentos, a quitação à vista tende a ser mais vantajosa. O desconto oferecido é de 3%.

Considerando um valor hipotético de R$ 1.200, o desconto resultaria em um abatimento de R$ 36 se fosse pago de uma única vez. Se a escolha fosse investir o valor do IPVA e sacar as parcelas a cada vencimento, o rendimento final seria de R$ 6, considerando uma aplicação com juros de 0,5% ao mês, equivalente a investimentos de renda fixa.

Porto Alegre

O pagamento com desconto de 10% do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) e da TCL (Taxa de Coleta de Lixo) de 2019 de Porto Alegre foi aproveitado por 47,7% dos contribuintes, até o dia 3 de janeiro. A SMF (Secretaria Municipal da Fazenda) concluiu na segunda-feira (7), a contabilização do ingresso de R$ 383,6 milhões, representando um acréscimo de 7,26% ao apurado no mesmo período de 2018 (R$ 357,6 milhões).

Do total dos valores arrecadados do IPTU, pelo menos 25% são destinados à educação e 15% aplicados em saúde, conforme a Constituição, e o restante é utilizado em serviços prestados pela prefeitura à população.

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https://www.osul.com.br/o-brasileiro-nao-consegue-pagar-os-gastos-de-inicio-do-ano-com-o-que-ganha/ Os brasileiros não conseguem pagar os gastos de início do ano com o que ganham 2019-01-08
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