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Mundo O canadense que ajudou russos a hackear o Yahoo foi condenado a 5 anos de prisão

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Segundo o Yahoo, os cortes são para buscar maior eficiência e focar em áreas rentáveis da empresa. (Foto: Reprodução)

O canadense Karim Baratov, acusado de ter ajudado agentes russos a hackear o Yahoo em 2014, foi sentenciado a cinco anos de prisão. No ano passado, o jovem de 22 anos foi acusado pela justiça dos Estados Unidos, mas já estava preso a pedido de promotores.

O Departamento de Justiça dos EUA acusou também outros três homens; entre eles, oficiais do Serviço de Segurança Federal da Rússia. Segundo o órgão norte-americano foram furtados dados de 500 milhões de contas do Yahoo em 2014.

Em novembro do ano passado, ele assumiu a culpa pelo crime de conspirar em fraude computacional e roubo de informações. Ele ainda assumiu que, além do Yahoo, teve acesso a informações de grandes empresas globais, de executivos, serviços financeiros dos Estados Unidos, empresas aéreas e outras companhias. Destas, Baratov não cita nomes.

Ele foi condenado nesta terça-feira (29) a 94 meses de prisão, sendo que havia tentando negociar metade deste período. Além disso, ele foi condenado a pagar uma fiança de US$ 250 mil. Na sentença, Baratov pediu desculpas pelo crime. “Os últimos 14 meses foram uma experiência muito humilhante e reveladora. Não há desculpa para minhas ações. Tudo o que posso fazer é prometer ser um homem melhor”, disse ao juiz.

Bancos

O Banco de Montreal e o Banco Imperial Canadense do Comércio informaram na segunda-feira (28) que hackers podem ter roubado dados de quase 90 mil clientes, no que pode ser o primeiro ataque amplo contra instituições financeiras no país.

O Banco de Montreal, quarto maior banco do Canadá, informou que foi contatado pelos autores dos fraudes no domingo (27). Eles afirmaram estar de posse das informações pessoais e financeiras de um número limitado de clientes do banco.

Um porta-voz do banco disse acreditar que menos de 50 mil dos 8 milhões de clientes do banco em todo o país tiveram informações comprometidas. Ele se recusou a dizer se algum cliente perdeu dinheiro como resultado do ataque.

Os hackers ameaçaram tornar os dados públicos, disse o porta-voz, e acrescentou que o banco estava trabalhando com as autoridades e conduzindo uma investigação completa.

O Banco de Montreal disse acreditar que o ataque tenha surgido de fora do país e estar confiante de que as exposições que levaram ao roubo de dados de clientes foram fechadas.

O CIBC (Banco Imperial Canadense do Comércio), quinto maior do país, disse que hackers entraram em contato com o banco no domingo, alegando terem roubado eletronicamente informações pessoais e de contas de 40 mil clientes de sua marca de banco direto Simplii.

O CIBC disse que ainda não confirmou a violação cibernética, mas está levando a afirmação a sério. O banco disse que os clientes em sua divisão bancária principal não foram afetados.

Ambos os bancos disseram que estão contatando clientes e aconselhando-os a monitorar suas contas e relatar qualquer atividade suspeita. Outros bancos canadenses disseram que não foram afetados.

 

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