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Economia O clima econômico no Brasil em outubro atingiu o maior patamar em quatro anos

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Uma combinação favorável de melhora em indicadores macroeconômicos internos, como atividade industrial, e cenário externo mais favorável, com retomada nos preços das commodities, levou ao resultado positivo. (Foto: Reprodução)

É o que mostrou a pesquisa trimestral Sondagem Econômica da América Latina, da FGV (Fundação Getulio Vargas) em parceria com o instituto alemão Ifo. O ICE (Indicador de Clima Econômico) da América Latina avançou 26,6 pontos entre julho e outubro, para 99,1 pontos. A alta levou o indicador a ficar 10 pontos acima da média dos últimos dez anos e próximo à zona de avaliação favorável. Um dos fatores que ajudaram foi a avaliação favorável em relação ao Brasil. O ICE brasileiro subiu 32,7 pontos e foi de 59 pontos para 91,7 pontos no período.

Uma combinação favorável de melhora em indicadores macroeconômicos internos, como atividade industrial, e cenário externo mais favorável, com retomada nos preços das commodities, levou ao resultado, segundo a pesquisadora da fundação, Lia Valls. Embora tenha classificado como positivo o desempenho, a especialista fez uma ressalva: as incertezas que ainda persistem no cenário político levantam dúvidas quanto à sustentabilidade da trajetória positiva do indicador.

Lia comentou que, na passagem de julho para outubro, a agenda macroeconômica do país apresentou sinais evidentes de melhora, e isto foi notado pelo mercado. Ela lembrou que analistas já não descartam crescimento de 3% no PIB em 2018.

Pelo lado externo, melhora nas projeções de crescimento na economia mundial, commodities com preços em alta e perspectiva mais favorável em países vizinhos, como Argentina, elevaram o humor dos analistas em relação ao Brasil.

Segundo ela, o ambiente político ainda é considerado de grande importância para definir se o aumento do clima econômico do país irá continuar. A especialista lembrou que a corrida presidencial de 2018 dá sinais de que será muito fragmentada, com muitos candidatos e pouca clareza em relação à condução de política econômica de cada um deles.

Questionada se o cenário de eleição estaria mais claro em janeiro, próxima edição da sondagem, ela tem dúvida. “O problema do ano que vem é político. Não temos muita clareza como vai ser”, afirmou.

O ICE melhorou em 7 dos 11 selecionados para o acompanhamento do clima econômico da América Latina. Além do Brasil, contaram com aumentos expressivos no mesmo período Peru (55 pontos), Chile (52 pontos) e Argentina (44 pontos).

2018 positivo

Entre os otimistas e pessimistas com o futuro próximo do Brasil há os “positivos” com a dinâmica atual da economia e de como ela deve se comportar no ano que vem. É o caso do economista Armando Castellar, do IBRE/FGV. Para ele não cabe muito falar em otimismo porque o “cenário é mediano”, mas também não dá para negar a melhora da atividade e, especialmente, a força crescente do consumo das famílias – que irá puxar o resto da economia para cima.

“É positivo se for comparado ao que vivemos nos últimos anos. O PIB agora responde mais rápido, a inflação está baixa, as contas externas equilibradas, o desemprego está caindo, os juros também. Então, é  bastante positivo e o consumo das famílias que vai puxar o resto. Vamos viver um cenário de ‘feel good’, com as pessoas mais felizes porque estão comprando, reconquistando o que perderam com a crise”, disse o economista do IBRE

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https://www.osul.com.br/o-clima-economico-no-brasil-em-outubro-atingiu-o-maior-patamar-em-quatro-anos/ O clima econômico no Brasil em outubro atingiu o maior patamar em quatro anos 2017-11-16
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