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Brasil O Conselho Nacional de Justiça determinou a suspensão temporária de investigação de médico suspeito de assédio sexual

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A investigação no Tribunal de Justiça de Goiás foi suspensa. (Foto: Divulgação/TJ-GO)

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) determinou a suspensão da investigação no TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás) contra o médico Ricardo Paes Sandré, suspeito de assédio moral e sexual contra colegas de trabalho. A decisão foi tomada após o MP (Ministério Público) alegar que o juiz responsável por analisar o processo foi indicado pelo presidente do órgão, sogro do investigado. A defesa nega qualquer favorecimento.

De acordo com o MP, a atuação do magistrado não está seguindo todas regras processuais e “está a comprometer a boa e isenta instrução do feito, maculando-o de nulidade”.

Diante disso, o ministro Aloysio Corrêa da Veiga determinou que o TJ encaminhe cópia de todo o processo em até 48h. Além disso, o andamento do processo administrativo disciplinar fica suspenso até nova decisão. O CNJ pediu, ainda, a lista dos atos de nomeação da comissão que analisa dos procedimentos.

Em nota, o Tribunal de Justiça informou que “qualquer manifestação sobre o processo administrativo disciplinar viola o sigilo imposto por lei. O presidente do TJ-GO, em função do parentesco, está afastado do caso”.

Já a defesa do médico Ricardo Paes disse que não foi informado sobre essa decisão. “Não há suspeição ou favorecimento. Tanto que tivemos o pedido de oitiva de testemunhas importantes negado”, informou o advogado Thomas Ricardo Rangel.

“[Ele disse] Eu estou aqui à disposição, eu abaixo a calça e é rapidão”, declarou uma das denunciantes durante depoimento ao Ministério Público.

O Ministério Público ouviu o depoimento de 85 pessoas e instaurou um Inquérito Civil Público para apurar o caso. “Ele falava: ‘você está precisando é dar. Você tem que dar. Resolve todos os problemas. Tem muito tempo que você fez? Não vai ficar com teia de aranha aí’”, disse, em depoimento sobre o caso, uma das mulheres.

O advogado Thomaz Ricardo Rangel, que defende o médico, diz que as acusações contra ele são falsas. “Não houve nenhum assédio moral e nem tampouco sexual. Nenhuma dessas acusações de fato aconteceu. É de uma clareza solar que isso não aconteceu e há provas disso”, disse.

Além disso, ele afirmou que tudo isso está sendo feito para prejudicar o médico após mudanças internas no tribunal e que não são de responsabilidade do profissional.

“Existem os médicos que trabalham na junta médica e os que atuam no centro de saúde. Em uma viagem, um comitê de saúde viu que no tribunal do Rio de Janeiro, médicos da junta médica também atendem no centro de saúde e decidiram implantar aqui em Goiás. E isso desagradou e atingiu o interesse de algumas pessoas lá dentro”, explicou o advogado.

O defensor disse ainda que vai apresentar as provas da inocência do médico à Corregedoria do órgão. As informações são do portal G1.

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