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Brasil O corpo da brasileira morta em Portugal foi enterrado no Paraná. “Espero que os culpados sejam punidos”, disse a mãe da vítima

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Ao desobedecer um bloqueio policial, o veículo em que Ivanice estava foi alvejado. (Foto: Reprodução)

O corpo da brasileira Ivanice Carvalho da Costa, de 36 anos, que foi morta no dia 15 de novembro em uma operação policial em Portugal, foi enterrado por volta das 17h da última sexta-feira (1º) no Cemitério Municipal de Amaporã, no Noroeste do Paraná.

A mãe de Ivanice, Maria Luzia Silva Carvalho da Costa, esteve em Paranavaí, também no Noroeste do Estado, na manhã de sexta para ver o corpo da filha, depois de 15 dias de espera. O velório começou por volta de 10h, no Salão Comunitário da cidade.

“Estamos sofrendo com a perda, mas aliviados de poder fazer o velório e o enterro aqui, em casa”, disse a mãe. Agora, ela diz esperar por justiça. “Espero que os culpados sejam punidos”, afirmou Maria Luzia.

A família conta com um advogado em Portugal para acompar o caso, segundo a mãe. Uma irmã dela, que também mora em Lisboa, tem auxiliado a família com informações desde a morte de Ivanice.

Entenda o caso

A morte de Ivanice aconteceu na madrugada do dia 15 de novembro, quando ela seguia de carro para o trabalho.

Quem dirigia o veículo era o companheiro dela, que também é brasileiro e estava sem habilitação e seguro do carro. Ele não parou em uma barreira policial, de um cerco montado para prender um grupo que havia acabado de roubar um caixa eletrônico.

Segundo o jornal local Diário de Notícias, Ivanice foi a primeira civil morta em ação da polícia neste ano em Portugal.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou: “As autoridades consulares brasileiras têm mantido contato com a família da cidadã, para prestar assistência”.

Ivanice esteve em Amaporã pela última vez em 2007. Ainda assim, o contato com a família era quase diário, via redes sociais. “A gente não imaginava que isso pudesse ocorrer por lá”, resumiu Iasmin Carvalho da Costa, de 22 anos, uma das irmãs da brasileira assassinada. “Ela tinha adotado Portugal como terra dela. Não pensava mais em voltar.”

“Eu sempre insistia para ela voltar, dizia que ela conseguiria um emprego por aqui. Mas ela não queria, estava feliz, tinha um companheiro com quem vivia, gostava de lá”, disse a mãe.

Restaurante

Em Portugal, Ivanice ultimamente trabalhava em um restaurante no aeroporto de Lisboa. “A empresa que tem seguro, e se dispôs a pagar todas as despesas”, disse o advogado Fernando Sadao Tomizawa, 37, que, a pedido da prefeita de Amaporã, de quem é amigo, ajudou a família com os trâmites da liberação e traslado do corpo ao Brasil. Ajuda que veio em boa hora. “Não saberíamos o que fazer nem a quem procurar”, resumiu Iasmin, que trabalha em uma casa de produtos agropecuários na pequena cidade.

 

 

 

tags: polícia

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