Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil “O crime organizado quase tomou conta do Rio”, disse Temer em pronunciamento

Compartilhe esta notícia:

O presidente Michel Temer, durante pronunciamento à nação. (Foto: Beto Barata/PR)

O presidente Michel Temer reiterou nesta sexta-feira (16), em pronunciamento na cadeia nacional de rádio e TV, que a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro foi “construída em diálogo” com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Mais cedo, nesta sexta, Temer assinou decreto que permitirá às Forças Armadas comandar as ações de segurança pública no Rio de Janeiro.

Após a assinatura do decreto, Pezão afirmou em Brasília que, inicialmente, havia pedido a implantação da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) ampliada, medida diferente da adotada por Temer. Mas, segundo Pezão, o governo federal insistiu que a intervenção seria necessária.

Além disso, segundo a colunista Andréia Sadi, Pezão teve de ser convencido a aceitar a intervenção.

“O governo dará respostas duras, firmes e adotará todas as providências necessárias para derrotar o crime organizado e as quadrilhas. Não aceitaremos mais passivamente a morte de inocentes. É intolerável que estejamos enterrando pais e mães de família, trabalhadores honestos, policiais, jovens e crianças”, afirmou o presidente no pronunciamento.

“A intervenção foi construída em diálogo com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Nomeei interventor o comandante militar do Leste, General Walter Souza Braga Netto, que terá poderes para restaurar a tranquilidade do povo. As polícias e as forças armadas estarão nas ruas, avenidas, comunidades. Unidos, derrotaremos aqueles que sequestram a tranquilidade do povo em nossas cidades”, acrescentou.

Na TV, Temer repetiu o mesmo discurso de mais cedo, quando assinou o decreto. A única diferença é que, na fala anterior, ele havia mencionado a reforma da Previdência, o que não aconteceu no pronunciamento.

Com a publicação do decreto no “Diário Oficial”, a intervenção no Rio de Janeiro já está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para continuar valendo. A votação, na Câmara dos Deputados, já está marcada para a próxima segunda-feira (19).

‘Metástase’

Assim como fez no ato de assinatura do decreto, Temer voltou a dizer no pronunciamento que o crime organizado “quase” tomou conta do Rio de Janeiro, acrescentando que o problema é uma “metástase que se espalha pelo País” e ameaça a tranquilidade do povo – a metástase acontece quando uma doença se espalha por outras partes do corpo.

Temer disse, também, que bairros inteiros estão “sitiados”, com escolas “sob a mira de fuzis” e avenidas, “transformadas em trincheiras”.

“Nossos presídios não serão mais escritórios de bandidos nem nossas praças continuarão a ser salões de festa do crime organizado. Nossas estradas devem ser rota segura para motoristas honestos, não vias de transportes de drogas ou roubo de cargas”, completou o presidente.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Tiroteio em frente a casa noturna deixa pelo menos sete pessoas feridas em Porto Alegre
Inflação do aluguel acumula alta de 12% em 12 meses
https://www.osul.com.br/o-crime-organizado-quase-tomou-conta-do-rio-disse-temer-em-pronunciamento/ “O crime organizado quase tomou conta do Rio”, disse Temer em pronunciamento 2018-02-16
Deixe seu comentário
Pode te interessar