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Por Redação O Sul | 24 de maio de 2017
O DEM não pretende impor o nome do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), para suceder a Michel Temer, caso o presidente da República tenha o seu mandato cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ou renuncie ao cargo, em meio à crise política.
De acordo fontes internas, o partido reconhece que Maia é o candidato mais competitivo mas admite que o nome do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) poderá emplacar, devido ao critério de experiência e maturidade, já que é mais velho e foi três vezes governador.
Também pesa a favor do tucano o fato de não ser alvo de investigação na Operação Lava-Jato, ao contrário de Maia. Articuladores do pós-crise já afirmam, nos bastidores, que Jereissati aceitaria a incumbência, desde que haja consenso.
Dirigentes do DEM ponderam que Maia ainda é muito jovem e com pouca estabilidade emocional para uma missão desse porte. O inquérito contra o parlamentar também pode ganhar velocidade se ele passar a comandar o Palácio do Planalto.
Caso não haja consenso em torno de um nome, outra alternativa seria estimular várias candidaturas e formar alianças apenas no segundo turno da eleição indireta. Nomes de fora do Congresso Nacional estão sendo desconsiderados.