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Brasil O deputado e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro criticou a procuradora-geral da República e disse que quilombolas “não fazem absolutamente nada”

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O deputado disse que "o governo trabalha para colocar na conta dos caminhoneiros a responsabilidade pelos futuros prejuízos causados pela paralisação". (Foto: Câmara dos Deputados)

O deputado federal e pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL-RJ) criticou, em entrevista veiculada no domingo (22), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que o denunciou ao STF (Supremo Tribunal Federal) sob acusação de crime de racismo contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs.

Em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, Bolsonaro insinuou que a procuradora poderia ser contra a candidatura dele. O presidenciável se disse alvo de “pancadas” e que “esta semana foi um festival por conta do Ministério Público me acusando de racista”.

“Ela acha muito e não encontra nada. Ela teria que, primeiro, dizer para nós por que ela entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para acabar com o voto impresso. Ela confia no voto eletrônico ou ela faz parte do mecanismo, do sistema que interessa qualquer um se eleger em 2018, menos Jair Bolsonaro?”, indagou o deputado.

Bolsonaro emendou com novas críticas aos quilombolas, afirmando que eles não fazem nada. “Quanto aos quilombolas, eu tenho imunidade total por quaisquer palavras, opiniões e votos. Eu gostaria que a ilustríssima senhora Raquel Dodge nos acompanhasse – tem que ser nesta semana, semana que vem não vale mais –  neste quilombo que eu fui, em Eldorado paulista, para ver o desperdício de recursos, maquinários abandonados. Eles não fazem absolutamente nada. É uma realidade”, afirmou, dizendo que, após a visita, Raquel iria dar razão a ele.

Na denúncia apresentada, ela escreveu que, durante palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril do ano passado, em pouco mais de uma hora de discurso, “Jair Bolsonaro usou expressões de cunho discriminatório, incitando o ódio e atingindo diretamente vários grupos sociais”.

Para a procuradora, a conduta do presidenciável é “ilícita, inaceitável e severamente reprovável”. A acusação menciona uma frase de Bolsonaro para ofender os quilombolas: “Eu fui em um quilombo em Eldorado paulista. Olha, o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas”.

Para rebater a acusação de que é racista, Bolsonaro disse que o seu sogro se chama Paulo Negão. Reafirmou ser contra cotas. Ao falar de homofobia, disse ser contra a abordagem da homossexualidade em livros escolares.

“Eu não quero é que o pai chegue em casa e encontre o filho brincando de boneca por influência da escola. O filho de 6 anos de idade. É isso o que está nos livros e eu tenho mostrado isso nos livros. O elemento, depois de uma certa idade, você se descobre para o sexo lá pelos 13, 14 anos. Se o elemento tiver atração pelo sexo igual, vá ser feliz. Agora, ensinar para criancinhas que fazer sexo com outro coleguinha do mesmo sexo, isso é um crime. Isso é uma patifaria”, disse.

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