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Notícias O deputado Jair Bolsonaro defendeu o uso de auxílio-moradia, falou sobre seu patrimônio e afirmou que pretende vender seu imóvel em Brasília

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Apesar de liderar a corrida sem Lula, Bolsonaro parou de crescer. (Foto: Renan Henrique/Agência Brasil)

Em entrevista na quinta-feira (11), o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) voltou a criticar o jornal e a defender o recebimento de auxílio-moradia da Câmara, mesmo tendo imóvel próprio em Brasília. Ele disse que pretende vendê-lo e pedir apartamento funcional. Questionado se usou o dinheiro do benefício para comprar seu apartamento, ele respondeu: “Como eu estava solteiro naquela época, esse dinheiro de auxílio moradia eu usava pra comer gente”.

Bolsonaro disse ter cometido um deslize em 1999 quando afirmou, em entrevista, que sonegava impostos, recomendação que transmitia na época a toda a população. Ele nega ainda irregularidades na construção de seu patrimônio.

O jornal “Folha de S.Paulo” publicou no último domingo (7) que o presidenciável e seus três filhos parlamentares multiplicaram o patrimônio na política, reunindo atualmente 13 imóveis em áreas valorizadas do Rio e de Brasília, com preço de mercado de cerca de R$ 15 milhões.

A entrevista não foi agendada. A reportagem encontrou-se com o presidenciável na porta de sua casa em Angra dos Reis, durante apuração sobre uma servidora lotada em seu gabinete.

1) O sr. tem escritório em Angra?

Jair Bolsonaro – Não tenho escritório, ou você quer que eu tenha escritório? Como posso ter escritório aqui? Posso ter funcionário lotado no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, como parlamentar. Não posso ter no Ceará, por exemplo. Se eu for abrir escritório em Resende, abrir em Angra, [já] tenho em Niterói, vou abrir quatro escritórios, vou pagar como?

2) A gente conversou aqui com algumas pessoas e todas identificam a Walderice (servidora da Câmara) e o Denilson como funcionários, caseiros.

Não são funcionários, a Wal raramente entra aqui, é esposa dele, não queira forçar uma barra…

3) O sr. afirmou que a Wal é comissionada (na Câmara). O que ela faz?

Ela faz o que qualquer comissionado faz. Qualquer problema da região ela entra em contato com o chefe de gabinete, tenho 15 funcionários no Estado do Rio de Janeiro.

4) Que tipo de problema?

Uma carência da prefeitura, para que um parlamentar possa apresentar uma emenda pra cá. O prefeito, atualmente, me dou muito bem com ele.

5) Mas o sr. tem quantos funcionários além dela?

Tem aqui, tem em Resende, tem no Rio de Janeiro, tem no DF.

6) Tem um período em que ela até virou “chefe de gabinete”?

Negativo.

7) Teve sim, em 2011 e 2012.

Chefe de gabinete? É comissionado, lá em Brasília, como é chefe de gabinete? O que acontece? De vez em quando o que acontece? Há um funcionário demitido, então aquela verba a gente destina por um funcionário por pouquíssimo tempo, é isso o que acontece. São pessoas paupérrimas aqui na região. Vocês querem criar um fato, não vão conseguir criar um fato.

8) O sr. fala que ela fica aqui atendendo demandas da região…

Sim, mas não tem uma vida constante nisso. É o tempo todo na rua? Não, não, ela lê jornais, acompanha o que acontece, faz contato comigo, não tem nada a ver com a casa.

9) O senhor falou em um vídeo no Facebook na noite de quarta que está pensando em abrir mão do auxílio-moradia e vender seu apartamento.

Sim, olha só. O que eu devo fazer? Chegando lá em janeiro, acabando o recesso [parlamentar], vou pedir o apartamento funcional, inclusive tem mais ou menos 60 m2 o meu apartamento, vou passar para um de 200 m2, espero que pegue com hidromassagem, ok? Eu vou morar numa mansão, não vou pagar segurança, não vou pagar IPTU, no meu eu pago, não vou pagar condomínio, no meu eu pago, eu vou ter paz.

10) O senhor utilizou, em algum momento, o dinheiro que recebia de auxílio-moradia para pagar esse apartamento?

Como eu estava solteiro naquela época, esse dinheiro de auxílio moradia eu usava pra comer gente, tá satisfeita agora ou não? Você tá satisfeita agora?

11) Vamos falar do seu patrimônio. O senhor estava criticando o fato de o jornal “Folha de S.Paulo” ter divulgado o valor do patrimônio do sr., da sua família.

Peraí, você tem que divulgar é o meu patrimônio. Daqui a pouco vão querer pegar minha mãe, com 91 anos de idade.

 

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