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Mundo O deputado anti-aborto que pediu para a amante abortar renunciou ao cargo nos Estados Unidos

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O republicano Tim Murphy é publicamente contrário ao aborto. (Foto: Reprodução)

O republicano Tim Murphy, um deputado contrário ao aborto que foi flagrado tentando convencer sua amante a pôr fim à gravidez, anunciou nesta quinta-feira (5) que renuncia ao cargo no Congresso dos Estados Unidos.

A medida foi adotada um dia depois de ter anunciado que não tentaria se reeleger em novembro de 2018.

“Esta tarde recebi uma carta de renúncia do deputado Tim Murphy, efetiva a partir de 21 de outubro”, informou o presidente da Câmara de Representantes, Paul Ryan, em um comunicado. “Foi decisão do Dr. Murphy passar ao capítulo seguinte de sua vida, e eu o apoio”, acrescentou.

Murphy disse em uma breve declaração que tirará “um tempo pessoal para buscar ajuda enquanto minha família e eu continuamos trabalhando com nossas dificuldades pessoais”.

Projeto

Murphy, legislador da Pensilvânia por oito mandatos, é popular entre os membros do movimento “pró-vida”, e recentemente patrocinou o projeto de lei que criminaliza a maioria dos abortos depois das 20 semanas de gestação.

As críticas a Murphy surgiram quando o jornal Pittsburgh Post-Gazette publicou um artigo sobre seu estridente escândalo sexual, justo quando a Câmara votou o projeto.

Murphy, de 65 anos, reconheceu no mês passado que teve um romance extramatrimonial com Shannon Edwards, uma psicóloga que trabalhou com ele em uma lei sobre saúde mental.

Declaração

Na terça-feira (3), o Gazette informou que Edwards enviou uma mensagem de texto a Murphy em janeiro no qual o recriminou por uma declaração antiaborto em sua conta de Facebook.

“Você não tem nenhum problema em publicar a sua postura pró-vida por todos os lados quando você não hesitou em me pedir para abortar o nosso filho na semana passada”, escreveu Edwards sobre um aparente falsa alarme de gravidez, segundo o Gazette.

Em resposta, havia uma mensagem de texto do número de Murphy dizendo que seus funcionários eram responsáveis por suas mensagens anti-aborto: “Eu nunca as escrevi. A equipe as escreve. Eu as li e estremeci. Disse para a equipe que não escreva mais”.

O “Post-Gazette” também publicou um memorando de seis páginas, aparentemente escrito pelo chefe de gabinete de Murphy, e datado de 8 de junho, no qual acusou Murphy de submeter seus membros da equipe a “ameaças, hostilidades, raiva e assédio”.

Nem Murphy nem seu escritório comentaram o relatório que saiu no jornal.

Edwards não chegou a engravidar na época da troca de mensagens, segundo o Pittsburgh Post-Gazette. Murphy estava em seu oitavo mandado representando um distrito no Sudoeste da Pensilvânia.

 

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