Sexta-feira, 24 de outubro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política O deputado que tatuou no seu corpo o nome de Temer é réu no Supremo em acusação de peculato

Compartilhe esta notícia:

Tatuadores disseram que o desenho exibido pelo deputado aparenta não ser definitivo. (Foto: Reprodução)

Em evidência no noticiário político nos últimos dias devido à tatuagem que fez com o nome do presidente Michel Temer, o deputado federal Wladimir Costa (SD-PA) afirmou que irá “sepultar a carreira política” caso seja condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pelo crime de peculato. O deputado é réu no STF desde 2010, junto com Wlaudecir Antônio da Costa Rabelo, irmão dele, sob a acusação de ter ficado com dinheiro que teria como destino inicial servidores fantasmas.

Na sexta-feira passada, a PGR  (Procuradoria-Geral da República) enviou ao STF as alegações finais na ação penal e reiterou o entendimento de que Costa cometeu o crime. O relator atual do caso é o ministro Edson Fachin, que deverá agora abrir prazo para a última manifestação da defesa antes do julgamento.

“O que eu tenho de falar é que eu renuncio o meu mandato, sepulto a minha carreira política, se o MPF, se a PGR, os peritos da PF provarem que realmente houve depósitos de origem delituosa ou escusa”, afirmou o deputado.

Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os elementos colhidos no curso da instrução da ação penal “formam um consistente mosaico probatório que revela o esquema criminoso capitaneado por Wladimir Costa, com o auxílio de seu irmão Wlaudecir Antonio da Costa Rabelo, para desviar, em proveito próprio, recursos públicos da Câmara dos Deputados no período de 25/02/2003 a 30/03/2005”.

“Na execução dos delitos, Wladimir Costa contou com a ajuda de seu irmão Wlaudecir Costa, que, embora não ocupasse cargo ou função na Câmara dos Deputados, exercia papel de fundamental importância na engrenagem criminosa, incumbindo-lhe arrecadar os salários indevidamente recebidos pelos servidores fantasmas arregimentados na equipe da Banda Wlad e TV RBA”, disse Janot.

Janot relembrou que a denúncia tem relação com uma reclamação trabalhista de autoria de Fabio Lopes Maria contra o deputado. Fabio Lopes Maria dissera que, em janeiro de 2003, “assumiu” como “laranja” a atividade de assessor parlamentar de Wladimir Costa. Ele disse que nunca pisou em Brasília e que repassava o dinheiro ao deputado por meio do irmão, Wlaudecir.

O deputado Wladimir Costa, em defesa própria, salienta que Fabio Lopes Maria mudou de versão. “Foi um único assessor que já declarou lá no Pará que foi orientado pelo advogado para falar aquilo junto à justiça do trabalho somente para eles ganharem uma causa trabalhista. Eu entrei na justiça, e ele pediu para se retratar na justiça. E, no depoimento, ele falou que foi induzido pelo advogado”, disse o deputado.

Tatuagem temporária

Tatuadores do Pará disseram que o desenho exibido pelo deputado aparenta não ser definitivo. “Analisei as fotos e percebi as distorções no desenho. As linhas são visivelmente embaçadas”, explicou um tatuador experiente do Estado.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Ministro do Supremo diz que pedido de prisão de Aécio deve ser julgado em agosto
Motorista disse ter conduzido ex-presidente da Petrobras e Banco do Brasil, preso pela Polícia Federal, com sacola cheia de notas de 100 reais
https://www.osul.com.br/o-deputado-que-tatuou-no-seu-corpo-o-nome-de-temer-e-reu-no-supremo-em-acusacao-de-peculato/ O deputado que tatuou no seu corpo o nome de Temer é réu no Supremo em acusação de peculato 2017-08-01
Deixe seu comentário
Pode te interessar