Geral O desemprego é a principal causa de inadimplência
Por Redação O Sul | 14 de dezembro de 2015
Conforme pesquisa do Serasa sobre inadimplência, a alta dos preços e a diminuição da renda foram indicados, cada um, por 5% dos entrevistados no levantamento. Atraso de salários e doença ou morte de parente corresponderam a 3% cada. Do total, 15% dos ouvidos pelo trabalho não identificaram o motivo, não souberam ou não quiseram responder.
Entre as regiões, o Sudeste possui o maior percentual de pessoas que justificaram a inadimplência com o desemprego, com 33%. Já 28% dos entrevistados no Nordeste, segundo na lista, afirmaram ser essa a razão do nome sujo, seguido pelo Sul, com 23%; e o Norte, com 13%; única zona do País onde a falta de trabalho não é mencionada como o grande motivo das dívidas contraídas e não pagas. Lá, as despesas extras com produtos e serviços é a principal razão para 21% dos devedores.
A pesquisa do Serasa revelou ainda que a maioria dos brasileiros quer resolver as pendências financeiras e limpar o nome ainda neste ano. Aproximadamente 67% dos entrevistados informaram que pretendem renegociar as dívidas atrasadas também em dezembro.
Conforme o Serasa, em 2011 a inadimplência cresceu 21,5% e, em 2012, 15%. Em 2013, o número caiu 1,9%. Em 2014, voltou a crescer em 6,3%. No ano passado, as dívidas subiram 17% de janeiro a agosto diante do mesmo período deste ano.
O Caged (Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados) mostrou que outubro foi o sétimo mês seguido de fechamento de vagas formais. Nele, o Brasil acabou com 169 mil postos de trabalho e com a menor geração de empregos do período desde 1992. (ABr)
