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Brasil O desemprego no Brasil recuou mais um pouco em setembro

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Com a liberação do saque imediato do FGTS, foi gerada divergência no sistema do governo que impede a entrada no benefício, causando atraso nos pagamentos. (Foto: Divulgação)

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,9% no trimestre encerrado em setembro, mas ainda atinge 12,5 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa foi a sexta queda mensal seguida e trata-se da menor taxa de desemprego registrada neste ano.

O contingente de desempregados é 3,7% menor do que o registrado no trimestre encerrado em junho (474 mil pessoas a menos). Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando havia 13 milhões de desempregados no País, a população desocupada caiu 3,6% (menos 469 mil pessoas).

O número de pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego) ficou estável em relação ao trimestre anterior, mantendo-se no patamar recorde (4,8 milhões). Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, porém, houve alta de 12,6%.

Trabalho informal

Os dados do IBGE mostram que a queda da taxa de desemprego foi puxada pelo aumento do trabalho informal ou por conta própria e do número de pessoas que trabalham menos horas do que gostariam. O número de empregados com carteira de trabalho assinada ficou estável frente ao trimestre anterior e também no confronto com o mesmo trimestre de 2017 (33 milhões).

Já o número de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada (11,5 milhões de pessoas) subiu 4,7% em relação ao trimestre anterior (522 mil pessoas a mais). Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a alta foi de 5,5% (601 mil pessoas a mais)

A categoria dos trabalhadores por conta própria (23,5 milhões de pessoas) cresceu 1,9% em relação ao trimestre anterior (mais 432 mil pessoas) e aumentou 2,6% (mais 586 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2017.

Falta emprego para 27,3 milhões de brasileiros

De acordo com o IBGE, 27,3 milhões de brasileiros estão subutilizados – 300 mil a menos do que no trimestre imediatamente anterior, o que o instituto considera estabilidade. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, esse contingente aumentou em mais de meio milhão de pessoas (eram 26,8 milhões em setembro de 2017, um crescimento de 2,1%).

O grupo de trabalhadores subutilizados reúne os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas), os desalentados (que desistiram de procurar emprego) e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.

“Tem uma retirada de pessoas da fila da desocupação, uma queda de quase meio milhão de pessoas. O problema maior desse avanço é que isso se deu em emprego sem carteira e por conta própria. É um resultado favorável, mas voltado para informalidade e aumento da subocupação”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

tags: Brasil

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