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Brasil O dólar fechou em queda pela quarta semana seguida

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Bolsonaro afirmou ainda que a proposta existe desde 2011. (Foto: EBC)

O dólar comercial fechou essa sexta-feira em queda de 0,77%, cotado em R$ 3,718 na venda. Com isso, terminou a semana com uma desvalorização acumulada de 1,48%, na quarta baixa semanal consecutiva. Na véspera, a moeda norte-americana havia subido 1,2%.

Já a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), principal índice de ações no País, encerrou a sessão em alta de 0,58%, aos 79.866,1 pontos, após cair 1,01% na véspera. Com isso, a Bolsa acumula valorização de 1,65% na semana, na quinta alta semanal seguida.

Dentre as maiores altas da Bolsa, os papéis da siderúrgica CSN dispararam 7,39%, e os da Gerdau avançaram 4,65%. As ações da Petrobras (+2,22%), da mineradora Vale (+1,27%), do Banco do Brasil (+1,23%), do Bradesco (+1,11%) e do Itaú Unibanco (+0,54%) fecharam em alta. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

Investidores estavam mais otimistas após a economia dos Estados Unidos registrar crescimento de 4,1% no segundo trimestre em taxa anualizada, o que representa o ritmo mais rápido em quase quatro anos.

Com isso, o mercado continuava com expectativas de que o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) deve manter a previsão de mais dois aumentos de juros neste ano. Taxas maiores nos Estados Unidos podem atrair para lá recursos aplicados hoje em outras economias, como a brasileira.

No Brasil, as atenções continuam voltadas para o cenário político, com a reta final para os partidos fecharem suas coligações para as eleições presidenciais de outubro.

Cheque especial

A taxa de juros do cheque especial voltou a cair em junho, de acordo com dados do BC (Banco Central), divulgados também nessa sexta-feira. A taxa chegou a 304,9% ao ano, com redução de 7 pontos percentuais em relação a maio. Essa é a menor taxa desde março de 2016, quando ficou em 300,8% ao ano.

As regras do cheque especial mudaram este mês. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os clientes que utilizarem mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos vão receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menor que a do cheque especial a ser definida pela instituição financeira.

A taxa média do rotativo do cartão de crédito também caiu, chegando a 291,9% ao ano, com redução de 11,7 pontos percentuais em relação a maio. No caso do consumidor adimplente, que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 261,1% ao ano em junho, com aumento de 18,1 pontos percentuais em relação a maio.

Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o aumento da taxa do rotativo regular em junho foi influenciado por elevação nos juros por dois bancos. Rocha acrescentou ainda que não é possível saber se outros bancos vão elevar os juros do crédito rotativo regular também. “Se esse aumento no mês vai se generalizar nas demais instituição ou vai refluir ainda não sabemos”.

Já a taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) caiu 32,8 pontos percentuais, chegando a 313,3% ao ano. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.

Em abril, o CMN (Conselho Monetário Nacional) definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passarão a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Essa regra entrou em vigor no mês passado.

Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não será igual porque os bancos podem acrescentar à cobrança os juros remuneratórios por dia de atraso, a multa e os juros de mora.

Apesar da redução das taxas do rotativo do cartão e do cheque especial, essas modalidades de crédito são as mais caras entre as oferecidas pelos bancos. A taxa do crédito pessoal, por exemplo, é mais baixa: chegou a 114,7% ao ano, em junho, a mesma taxa registrada em maio.

A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) caiu para 25% ao ano, com recuo de 0,4 ponto percentual. Já a taxa média de juros para as famílias caiu 0,6 ponto percentual para 53,2% ao ano, em junho. A taxa média das empresas recuou 0,4 ponto percentual: agora é de 20,2% ao ano.

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