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Brasil O empresário Wesley Batista, um dos donos da JBS/Friboi, deixou a carceragem da Polícia Federal em São Paulo

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Wesley estava preso desde setembro por suspeita de usar informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro, o chamado "insider trading". (Foto: Bloomberg)

O empresário Wesley Batista, um dos donos da J&F, deixou a carceragem da PF (Polícia Federal) em São Paulo na madrugada desta quarta-feira (21). Ele e o irmão Joesley tiveram a prisão preventiva substituída por medidas cautelares, por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Joesley, porém, segue preso porque tem um segundo mandado de prisão contra ele.

Apesar de ter fechado acordo de delação premiada com o Ministério Público, Wesley estava preso desde setembro por suspeita de usar informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro, o chamado “insider trading”. O empresário deixou a PF, no bairro da Lapa, Zona Oeste da cidade, pouco antes das 3h. Ele saiu do prédio por uma portaria de acesso dos funcionários.

Segundo o advogado Igor Tamasauskas, Wesley foi pra casa. Ele, no entanto, não soube dizer se o empresário já estava usando tornozeleira eletrônica. A Sexta Turma do STJ substituiu a prisão preventiva dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, por medidas cautelares.

A decisão, por 3 votos a 2, foi tomada no âmbito do processo em que Wesley e Joesley são réus, acusados de ganhos ilegais no mercado financeiro. O advogado de Wesley e Joesley, Pierpaolo Bottini, afirmou que a decisão reconhece que os irmãos Batista colaboraram com a investigação e não são um risco à ordem pública.

Entenda as prisões

Os irmãos Batista fecharam, no ano passado, acordo de delação premiada com o MPF (Ministério Público Federal) no âmbito da Operação Lava-Jato. Em setembro, porém, a PGR (Procuradoria Geral da República) suspendeu os acordos de Joesley Batista e de Ricardo Saud, outro delator do grupo, por suspeita de omissão de informações nos depoimentos – Joesley e Saud foram presos por esse motivo.

A rescisão das delações, contudo, ainda depende de uma decisão do ministro Luiz Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), relator da Lava-Jato na Corte. No caso de Wesley, o empresário, que na época era diretor presidente da JBS, do grupo J&F, foi preso, também em setembro, por suspeita de usar informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro, o chamado “insider trading”.

Segundo investigação, ele usou informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro entre abril e 17 maio de 2017, data de divulgação de informações relacionadas ao acordo de colaboração premiada firmado entre executivos da J&F e a Procuradoria Geral da República.

Denúncias contra políticos

Com base nas informações dadas pelos dois irmãos e por mais executivos da J&F, a PGR ofereceu duas denúncias contra o presidente Michel Temer e uma denúncia contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) em 2017. No caso de Temer, o STF só poderia analisar as denúncias se a Câmara dos Deputados autorizasse, mas a maioria dos parlamentares rejeitou o prosseguimento dos dois processos no ano passado.

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