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Mundo O Equador declarou estado de emergência por causa do aumento do número de imigrantes venezuelanos na fronteira

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O Equador declarou estado de emergência em três províncias do país devido à grande quantidade de imigrantes venezuelanos que chegam através da fronteira com a Colômbia, após fugirem da crise econômica que abala a Venezuela.

A hiperinflação e a escassez crônica de produtos na Venezuela têm provocado um êxodo de cidadãos que normalmente viajam por terra ao Brasil e à Colômbia, onde muitas vezes atravessam o país e seguem para Equador, Peru e Chile.

“O governo do Equador declarou estado de emergência relacionado à imigração humana nas províncias de Carchi, Pichincha e El Oro para fornecer atenção urgente aos imigrantes venezuelanos na fronteira norte”, disse o Ministério de Relações Exteriores em comunicado.

O estado de emergência, que durará até o fim de agosto, tem como objetivo acelerar a mobilização de médicos e assistentes sociais para cuidar das necessidades dos imigrantes, assim como policiais para ajudar nos procedimentos de imigração.

A pasta acrescentou que o Equador começou a receber nesta semana 4.200 imigrantes venezuelanos por dia, sem informar qual era o número anterior e por que a quantidade havia aumentado.

O comunicado afirmou que agências como a Acnur (Organização Internacional de Migração e a Agência de Refugiados da ONU) também participarão dos esforços.

Milhares de venezuelanos lotaram a fronteira entre Equador e Colômbia no alto das montanhas andinas nesta quinta-feira (9), conforme temores de fechamentos de fronteiras levaram a um surto repentino de imigrantes do país membro da Opep.

Quase uma dúzia de venezuelanos na ponte Rumichaca, que divide a fronteira entre Equador e Colômbia, disse que adiantou a imigração por conta de temores de que a fronteira entre Colômbia e Venezuela, pela qual a maior parte dos imigrantes passa no começo de odisseias pela América Latina, poderia ser fechada.

“Havia rumores de que a fronteira com a Venezuela seria fechada e eu saí cedo para evitar ficar presa”, disse Irene Bravo, de 55 anos, sentada no chão cercada por grandes bolsas conforme aguardava para ter seu passaporte carimbado por autoridades colombianas.

“A situação está insustentável na Venezuela. Tudo está caro e você não consegue comprar comida”, acrescentou Irene, que planejava seguir para o Chile com seus dois filhos e parentes.

Ao redor dela, crianças cansadas dormiam encostadas em malas e adultos se juntavam sob cobertores para tentar espantar as frias temperaturas da montanha.

Alguns venezuelanos disseram ter escutado que o novo presidente de direita da Colômbia, Iván Duque, pode endurecer travessias fronteiriças, enquanto outros disseram temer que o presidente de esquerda da Venezuela, Nicolás Maduro, também faça isto.

 

tags: Brasil

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