Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 24 de julho de 2016
Diante de representantes de 30 países reunidos em Washington, nos EUA, o ministro da Defesa iraquiano, Khalid al-Obeidi, celebrou os avanços obtidos contra o EI (Estado Islâmico). A facção terrorista, segundo ele, controla hoje menos de 10% do território do país, onde já chegou a ocupar cerca de 40%.
Estimativas sobre o encolhimento do território da facção divulgadas pelo governo norte-americano e por consultorias especializadas em segurança também parecem animadoras. Brett McGurk, enviado dos EUA para a coalizão de combate ao EI, disse que a facção já perdeu 47% de seu território no Iraque e 20% na Síria desde seu apogeu, em 2014.
A ofensiva sobre o território da organização, no entanto, é para alguns analistas o motor da multiplicação de atentados reivindicados pela facção em outros países. Pressionados na Síria e no Iraque, os radicais, para mostrar força, organizariam atentados ou se aproveitariam de ataques feitos por simpáticos à facção, assumindo a autoria.
Para Bruce Riedel, que atuou na inteligência norte-americana por 30 anos e é um especialista em EI, o grupo atac
na Europa e em outros lugares como uma conquista de território. “As capacidades do EI estão amadurecendo: de sequestros e indivíduos solitários para os que agem em bando”, apontou. (Folhapress)