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Brasil O ex-ministro Ciro Gomes disse que a direção do PT “está perdida como um cachorro que cai do caminhão de mudança”

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Líder pedetista também considera difícil apoio a Rodrigo Maia para o comando da Câmara. (Foto: Agência Brasil)

O ex-ministro Ciro Gomes, candidato derrotado do PDT na eleição do ano passado para o Palácio do Planalto, criticou a ida da senadora paranaense Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, à posse do líder da Venezuela, Nicolás Maduro. Segundo ele, os dirigentes petistas estão sem rumo.

“A burocracia do PT perdeu o rumo, está que nem um cachorro que caiu do caminhão de mudança”, afirmou o pedetista, terceiro colocado no pleito de outubro. “E ‘Dona Gleisi’ agrava isso. A grande questão é: por que não comparecer à posse do Jair Bolsonaro, eleito dentro das regras e reconhecido internacionalmente, para depois ir à posse do Maduro, que a esmagadora maioria dos estados da OEA [Organização dos Estados Americanos] não reconhece como um regime legítimo?”

Ainda de acordo com Ciro Gomes, em tom irônico: “Há muita gente dizendo que Gleisi Hoffmann é uma infiltrada do Bolsonaro para destruir o que resta da decência e da respeitabilidade do pensamento progressista brasileiro”. A declaração foi dada durante uma reunião do Diretório Nacional do PDT na sede da legenda, no Centro do Rio de Janeiro.

A oposição e observadores internacionais denunciaram fraudes no processo eleitoral que levou à reeleição de Maduro, cujo novo mandato não foi reconhecido pela OEA.

Conflito

Ciro Gomes está em rota de colisão com o PT desde a campanha eleitoral. O choque aumentou após o PT retirar a candidatura de Marília Arraes ao governo de Pernambuco, inviabilizando o apoio do PSB ao PDT no plano nacional, que estava bem encaminhado à época.

Ele também indicou que o PDT ficou mais distante de apoiar a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara depois da adesão do PSL, sigla do presidente Jair Bolsonaro. O pedetista afirmou que a legenda deve andar em conjunto com PSB e PCdoB e tentar atrair outras siglas que tentam construir uma candidatura competitiva contra Maia, como o PP.

“Vamos apelar para que a bancada pense na unidade desse bloco que formamos com PSB e PCdoB, o que exige que a gente caminhe com muita delicadeza. Especialmente porque ontem o PSB denunciou a contradição do Rodrigo Maia, que se acertou com a bancada do PSL sem conversar conosco, com quem ele já vem tratando há bastante tempo”, ressaltou.

Ele acrescentou que o PP também pode ser atraído. “O Partido Progressista quis me apoiar na eleição e é possível que a gente use essa contradição que está acontecendo na Câmara para potencializar nossa força. O ex-ministro também demonstrou pouco entusiasmo com as chances de sucesso do governo Bolsonaro:

“Eu quero muito que ele acerte a mão, mas, do jeito que vai, o capital político vai se dissipar muito antes do que eu supunha. O problema é muito grave e Bolsonaro não o compreende. A equipe dele está entre fraca e deplorável e o governo está loteado por três forças inconciliáveis: Sérgio Moro, Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni. Isso aqui não dá liga. E ainda tem o núcleo militar, que já está cobrando a fatura”.

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