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Economia O ex-ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo “vinha atrapalhando vários negócios do Brasil”, diz presidente da Associação Brasileira do Agronegócio

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Araújo entregou o cargo ao presidente da República, Jair Bolsonaro, após mais de 800 dias à frente do Itamaraty. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello Brito, disse nesta segunda-feira (29) que o agora ex-ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo vinha “atrapalhando vários negócios do Brasil”. Araújo entregou o cargo ao presidente da República, Jair Bolsonaro, após mais de 800 dias à frente do Itamaraty. Ele vinha sendo contestado dentro e fora do governo.

“A Abag não faz juízo de valor sobre quem o presidente escolhe ou demite. O que comentamos é que um chanceler tem por obrigação facilitar a vida do País e dos negócios do País, não prejudicar. E, lamentavelmente, por posições ideológicas, o chanceler vinha atrapalhando vários negócios do Brasil”, disse Brito ao jornal O Estado de S. Paulo.

Novo ministro

Bolsonaro indicou um diplomata da “cozinha” do Palácio do Planalto como novo ministro das Relações Exteriores. O embaixador Carlos Alberto Franco França será o substituto do chanceler Ernesto Araújo, que entregou o cargo após forte pressão dentro e fora do governo e em choque com o Congresso.

Assim como o antecessor, França assume a chancelaria sem ter chefiado previamente nenhum posto no serviço exterior. Ele foi promovido a ministro de primeira-classe, o topo da carreira, já no fim de 2019 e, segundo diplomatas ouvidos pela reportagem, fez quase toda a carreira na área de cerimonial.

Já no primeiro ano do governo Bolsonaro, foi cedido pelo agora ex-ministro Ernesto Araújo para assumir a chefia do Cerimonial da Presidência da República. Atualmente, era assessor-chefe na Assessoria Especial do Presidente, onde trabalham assessores ligados ao núcleo ideológico apelidado de “gabinete do ódio”, como Tércio Arnaud Tomaz e José Matheus Sales Gomes.

No Itamaraty, o novo chanceler é descrito como uma pessoa “executiva” e “discreta” pelos colegas. E que, sobretudo, tem familiaridade com o poder. França trabalhou no Planalto nos governos Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e Michel Temer, sempre da área do Cerimonial.

Antes de Bolsonaro assumir, ele era adjunto do chefe do Cerimonial de Temer, o embaixador Pompeu Andreucci, atualmente em Madri, Espanha, onde faz defesa sistemática do governo. França assumiu o cargo de chefe em outubro de 2018 e foi mantido por Bolsonaro até o ano passado, quando foi trocado para a Assessoria Especial da Presidência.

Em outros cargos, ele passou pelas embaixadas brasileiras em Washington (Estados Unidos), Assunção (Paraguai) e La Paz (Bolívia), onde se dedicou a estudar temas ligados à energia, uma de suas especialidades. Ele tem livros sobre a exploração do potencial hidrelétrico do Rio Madeira e as relações entre Brasil e Bolívia. Foi chefe da Divisão de Ciência e Tecnologia no Itamaraty, em Brasília.

O novo ministro tem 56 anos e é natural de Goiânia (GO) e tem dois filhos. É formado em Direito e Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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