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Brasil O ex-ministro Henrique Eduardo Alves insiste em dizer que terceiros é que movimentaram o dinheiro em sua conta na Suíça

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O ex-ministro e também ex-presidente da Câmara dos Deputados se emocionou e chorou em depoimento. (Foto: Agência Brasil)

Em depoimento na Justiça Federal, o ex-ministro e ex-presidente da Câmara Henrique Alves insistiu na versão de que desconhecia os US$ 833 mil depositados em sua conta na Suíça. Apesar de ter mandado abrir essa conta, ele disse que nunca a movimentou e pensou que ela estava inativa. Após surgirem notícias na imprensa de que movimentou dinheiro, Alves afirmou ter contratado um advogado na Suíça para averiguar o caso e, aí sim, descobriu que terceiros estavam movimentando essa conta. Mas tudo isso sem seu conhecimento. Em alguns pontos do depoimento, ele se emocionou e chorou.

“Foi aí que descobrimos um depósito em um ano, em outro ano. Completamente à minha revelia”, disse Alves.

Em janeiro deste ano, em defesa apresentada à 10ª Vara Federal de Brasília, ele já tinha sustentado essa versão. Nesse documento, ele reconheceu que usou um escritório de advocacia uruguaio para abrir a conta na Suíça em 2008. Admitiu também que é formalmente o beneficiário da conta. Mas, argumentou que, por motivos burocráticos, não conseguiu movimentá-la e preferiu deixá-la inativa. Assim, alegou que os US$ 832.975,98 depositados na conta — e que segundo a Procuradoria-Geral da República era dinheiro de propina — foram movimentados por terceiros, sem seu conhecimento.

“Essa conta nunca soube. Numa recebi uma correspondência dessa conta, sequer sua senha”, acrescentou Alves.

Alves prestou depoimento por videoconferência na ação na qual é réu por suspeitas de irregularidades no FI-FGTS (Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), administrado pela CEF (Caixa Econômica Federal). Ele está em Natal, enquanto o juiz Vallisney de Souza Oliveira está em Brasília. Alves chegou a se emocionar em alguns momentos e até chorou quando, por exemplo, começou a falar do pai, que também teve carreira política. Vallisney tentou tranquilizá-lo.

“Beba água. Fique tranquilo”, afirmou o magistrado.

“Desculpa, é a emoção”, respondeu Alves.

Além dele, são réus na mesma ação: o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ); Lúcio Funaro, apontado como operador de políticos do PMDB em esquemas de corrupção; o ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, e o empresário Alexandre Margotto. Cunha, Alves e Funaro estão presos. Cleto e Margotto, assim como Funaro, também firmaram acordos de delação.

 

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