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Notícias O Facebook anunciou que vai banir o nacionalismo e o separatismo branco da rede social

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Facebook atualiza políticas e vai começar a redirecionar quem buscar por conteúdo de ódio para grupos de apoio. (Foto: Divulgação/Facebook)

O Facebook anunciou nesta quarta-feira (27) que irá remover qualquer tipo de suporte, apoio e representação de conteúdo nacionalistas e separatistas brancos da rede social. O Instagram, que é do Facebook, também está sujeito à nova regra e passará pelo mesmo filtro.

“Está claro que esses conceitos estão profundamente ligados a grupos de ódio organizados e não têm espaço nos nossos serviços”, disse a empresa em um comunicado oficial.

De acordo com a rede social, há muito tempo as políticas internas proíbem tratamento de ódio com base em características como raça, etnia e religião – e isso incluía supremacistas brancos. Mas, segundo o próprio Facebook, essa lógica não era aplicada para outras questões, como separatismo e nacionalismo.

“Nos últimos 3 meses, nossas conversas com membros da sociedade civil e acadêmicos especializados em relações de raça confirmaram que nacionalismo branco e separatismo não podem significativamente serem separados da supremacia branca e de grupos de ódio organizados”, afirmou a companhia, que percebeu uma sobreposição dos grupos de ódio catalogados na política interna de “indivíduos perigosos” com os temas em questão.

O Facebook também afirma que as pessoas ainda poderão demonstrar orgulho de sua herança étnica, mas que o apreço por ideias supremacistas e separatistas não serão mais tolerados.

Deixar o ódio para trás”

A rede social também afirmou que, a partir de hoje, quem fizer buscas por conteúdo supremacista branco será direcionado para páginas com recursos que ajudam a “deixar o ódio para trás”.

Essa atitude envolve uma parceria com a organização Life After Hate (Vida Depois do Ódio, em tradução livre), fundada por antigos extremistas que agora trabalham com educação, intervenção e grupos de apoio.

Problemas com neonazistas

O Facebook já havia tido problemas com neonazistas no ano de 2017, quando lidou com compartilhamento de sites e notícias por parte desse grupo de ódio durante protestos em Charlottesville, no estado norte-americano da Virgínia.

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