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Mundo O Facebook informou que vai encerrar suas parcerias com vários corretores de dados que ajudam os anunciantes a traçar perfis das pessoas na rede social

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O Facebook mudou algumas configurações essa semana. (Foto: Reprodução)

O Facebook informou que vai encerrar suas parcerias com vários grandes corretores de dados que ajudam anunciantes a traçar perfis das pessoas na rede social, em um movimento após o escândalo sobre como o Facebook trata as informações pessoais dos usuários.

A maior empresa de mídia social do mundo está sob pressão para melhorar o manejo de dados depois de divulgar que cerca de 50 milhões de usuários acabaram erroneamente nas mãos da consultoria política Cambridge Analytica.

O Facebook ajustou as configurações de privacidade em seu serviço na última quarta-feira, dando aos usuários controle sobre suas informações pessoais em menos etapas.

Há anos, a rede social oferece aos anunciantes a opção de segmentar seus anúncios com base em dados coletados por empresas como a Acxiom e a Experian.

No Brasil, a parceria era mantida com a Serasa Experian e contemplava apenas serviços de segmentação de dados anônimos, informou a companhia. “A Serasa Experian reitera que cumpre rigorosamente as leis do país e seu compromisso com a utilização de dados estritamente necessários e permitidos em seus produtos e serviços de marketing”, disse por meio de nota, declarando que a Experian está ciente das mudanças globais anunciadas pelo Facebook em seu programa de parcerias.

A ferramenta tem sido amplamente utilizada entre certas categorias de anunciantes — como montadoras, fabricantes de artigos de luxo e empresas de bens de consumo — que não vendem diretamente aos consumidores e têm relativamente pouca informação sobre quem são seus clientes, segundo o Facebook.

Embora essa seja uma prática comum na indústria, acreditamos que esse passo … ajudará a melhorar a privacidade das pessoas no Facebook”, disse Graham Mudd, diretor de marketing de produtos do Facebook, em comunicado, na quarta-feira.

O Facebook se recusou a comentar sobre como a mudança poderia afetar sua receita publicitária. Os anunciantes ainda poderão usar serviços de dados de terceiros para medir o desempenho de seus anúncios examinando dados de compra, disse o Facebook.

Crescer a qualquer custo”

No dia seguinte ao anúncio das novas configurações de privacidade do Facebook, as adversidades enfrentadas pelo Facebook ganharam força. Na noite de quinta-feira, o site de notícias Buzzfeed publicou o texto de um memorando interno da companhia escrito dois anos atrás por Andrew Bosworth, um dos vice-presidentes do Facebook. No comunicado, ele afirmava que a rede social trabalhava para crescer e conectar pessoas a qualquer custo.

Bosworth, conhecido como Boz, afirmou na mesma data que não estava de acordo com o memorando vazado ao Buzzfeed. Ele usou o Twitter para declarar que não concordava com o texto nem na época em que foi escrito. No memorando interno de 2016, que leva o título de “O feio”, ele escreve que “todo o trabalhado que fazemos para crescer se justifica”, mesmo que isso custe a alguém a própria vida devido à exposição da pessoa à provocações ou mesmo venha a morrer em um ataque terrorista.

O executivo, que confirmou a autenticidade do documento, explicou que sua intenção era de que o memorando fosse provocativo, para fomentar o debate, e que foi um dos textos mais impopulares que já escreveu dentro da empresa.

O próprio Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, negando que a empresa trabalhe acreditando que crescer a qualquer custo é bom. O texto nunca antes divulgado, surge no momento em que a empresa está sendo questionada sobre como lida com informações pessoais e as estratégias usadas para bater 2,1 bilhão de usuários.

Nos últimos meses, usuários, anunciantes e investidores do Facebook estão em incomodados em consequência a uma série de escândalos envolvendo a rede social. A mais recente diz respeito a regras de privacidade que permitiram à Cambridge Analytica obter os dados de 50 milhões de usuários do Facebook.

Boz é um líder talentoso que faz muitas provocações. E esta (o memorando) está entre as que a maioria das pessoas no Facebook, eu inclusive, discordou fortemente dele. Nunca acreditamos que os fins justificam os meios”, disse Zuckerberg em nota.

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