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O Facebook lançou um sistema que permite reunir os amigos para assistir a vídeos

Watch Party é um novo recurso do Facebook. (Foto: Reprodução)

Os tempos de se reunir com os amigos em casa para assistir às coisas podem estar chegando ao fim. O Facebook anunciou nesta quinta-feira (18) o lançamento do Watch Party, um recurso que permite aos usuários da rede social se juntarem para visualizarem conteúdo da própria ferramenta, comentando, interagindo e reagindo em tempo real.

O sistema pode ser visto mais ou menos como uma mistura de duas funções já existentes na plataforma. A Watch Party funciona a partir de grupos, cujos moderadores e administradores selecionam os vídeos que serão exibidos a todos. Na sequência, todos assistem aos materiais em uma interface semelhante à de transmissões ao vivo, onde podem conversar e enviar reações que aparecem flutuando na tela.

A novidade funciona tanto para vídeos gravados e disponibilizados no Facebook quanto para streaming ao vivo. Nesse caso, os grupos de amigos podem conversar e interagir sem a poluição causada por todos os espectadores de uma transmissão, em um recurso que pode ser útil, até mesmo, para os próprios criadores, que se tornam capazes de criar, por exemplo, um bate-papo exclusivo para apoiadores ou parceiros de suas produções.

Isso se encaixa na ideia de que as Watch Parties poderão ser atreladas a grupos já existentes na rede social. Assim, um administrador facilitaria a inclusão de membros ao, por exemplo, unir de uma vez todos os interessados em um determinado tópico ou criador, mantendo a conversa restrita.
Para o Facebook, o objetivo é auxiliar na criação de comunidades – com todo mundo interagindo em tempo real, o senso de comunicação é ampliado, assim como os laços entre as pessoas. Além disso, para a companhia, se trata de uma forma de aumentar a interação, que em vídeos ao vivo já é seis vezes maior do que a registrada em clipes gravados.

Como sempre acontece, a ferramenta está sendo liberada aos poucos e, por enquanto, está disponível apenas para um conjunto seleto de usuários dos Estados Unidos. A ideia, entretanto, é fazer com que todos tenham acesso ao recurso, de forma que ele se torne parte fundamental da estratégia de vídeos do Facebook que, como todos sabemos, é atualmente uma das grandes meninas dos olhos da companhia.

Golpe no Facebook

Se você vir passando pelo seu Feed do Facebook o anúncio de um aparelho para minerar Bitcoin da Bitmain, desconfie: um novo golpe está rolando por ali, com um anúncio falso do produto. Quando o usuário, atraído pela oferta do produto (que está esgotado no momento em sua loja verdadeira), ele acaba comprando algo que não será entregue, perdendo o dinheiro da aquisição.

O anúncio parece completamente verdadeiro, se não fosse um um pequeno detalhe: a letra “n” de “Bitmain” na URL que leva à página de compra é, na verdade, um código unicode muito similar à letra original. Este usuário do Twitter notou o que a maioria das pessoas deixaria passar batido:

Ainda não se sabe exatamente quantas pessoas caíram no golpe. O produto oficial da Bitmain custa US$ 2,3 mil e converte o valor em Bitcoins. Mas, pelo fato de as máquinas oficiais venderem muito rápido e estarem atualmente fora de estoque, é provável que muitas pessoas tenham caído no golpe.

A Bitmain alerta que o site do anúncio é fraudulento, e pede que os interessados em adquirir seu produto não caiam na armadilha, atentando-se à URL que leva ao site de compra.

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