Ícone do site Jornal O Sul

O fim do número de likes diminuiu o engajamento no Instagram

O total de likes e comentários teve uma queda de 11% e 13%, respectivamente. (Foto: Reprodução)

A Celebryts, startup especializada em marketing de influência, realizou uma pesquisa em que revela que o fim do número de likes visível no Instagram afetou o comportamento dos usuários na rede social. O estudo analisou o perfil de 340 influenciadores de todas as regiões do Brasil para entender um possível novo comportamento na plataforma. O resultado mostra que o total de posts publicados subiu pouco mais de 8%, enquanto o total de likes e comentários teve uma queda de 11% e 13%, respectivamente.

De acordo com Leandro Bravo, co-founder e CMO da Celebryts, o comportamento mostra que, de alguma forma, o fim da visibilidade do número de likes trouxe alguma liberdade na geração de conteúdos: “Avaliamos este movimento como uma diminuição da pressão por resultados, o que resultou em mais liberdade para os criadores de conteúdo se expressarem de forma genuína”, analisa.

Leandro, no entanto, ressalta que a startup chegou a considerar o aumento no número de comentários nos posts como uma tendência, já que o like não estaria mais visível. “Entretanto, o resultado nos mostra que isso não aconteceu”, completa.

Compras pelo Instagram

Um estudo feita pela VidMob, plataforma de inteligência criativa, em parceria com a empresa de pesquisa mFour revelou que mais de um terço dos usuários do Instagram já compra direto pelos anúncios da plataforma, mas além disso eles também identificaram gêneros, gerações, produtos mais consumidos e fatores de influência nesse processo.

Quem compra?

A pesquisa apontou que a probabilidade de usuários do sexo masculino comprar pelo Instagram é 10% mais alta do que entre as mulheres; eles também são mais criteriosos, 75% compram de marcas que não conhecem, valor que sobe para 81% no público feminino.

Meninas da Geração Z, principalmente entre a faixa etária dos 16 aos 19 anos, foram as que apresentaram a maior incidência de compras por meio de anúncios no aplicativo. A Geração X, que engloba mulheres entre os 35 e 45 anos é a que menos adota esse costume – menos de 40% delas declarou ter comprado algo por meio de anúncios na rede social.

“Os consumidores têm se mostrado bastante dispostos a comprar de marcas que não conhecem se gostarem do anúncio. Isso significa que peças publicitárias que tenham um bom design podem ajudar a colocar marcas novas e tradicionais em pé de igualdade”, afirma Stephanie Bohn, CMO da VidMob.

Mesmo abertos ao desconhecido, o estudo mostrou que o consumidor continua informado: antes de realizar a compra direta na rede social, quase dois terços dos usuários buscam pesquisar mais sobre os produtos e marcas fora da plataforma, enquanto pouco mais de 40% o fazem dentro da própria rede social.

O que compram?

Os produtos mais comprados tanto por homens quanto por mulheres são roupas, sapatos e acessórios, sendo eles os preferidos por cerca de 60% de mulheres e mais de 50% dos homens.

A pesquisa também concluiu que homens compram 3 vezes mais produtos tecnológicos do que as mulheres, que por sua vez compram 3 vezes mais produtos estéticos.

Outras categorias populares são viagens, alimentos e ingressos de cinema.

A executiva da VidMob destaca que o Instagram tem se consolidado cada vez mais como um centro de compras à medida que cresce a polaridade dos shoppable ads – anúncios que oferecem venda direta de produtos – e a funcionalidade Checkout, ainda em sua versão beta.

Por que compram?

Segundo o relatório as mulheres avaliam o preço como principal fator de compra, já 77% dos homens levam em consideração a aparência dos produtos nos anúncios.

Menos de 20% de todos os entrevistados dizem ter comprado algo após ver influenciadores ou celebridades nas propagandas do Instagram.

Sair da versão mobile