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Esporte O Flamengo admitiu que o peso da estreia no Mundial de Clubes trouxe nervosismo à equipe no jogo contra o Al Hilal

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Após susto no primeiro tempo, o Flamengo venceu o Al Hilal por 3 a 1. (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Após a classificação do Flamengo para a final do Mundial de Clubes sobre o Al Hilal, o primeiro a passar pela zona de entrevistas do estádio Khalifa foi o vice-presidente de futebol, Marcos Braz. Sua primeira frase dava o tom do quanto poderia ser ingrata a ocasião para o clube.

Após um ano espetacular esportivamente, sofrer uma derrota diante de um adversário que, embora invista alto e tenha jogadores de alto nível, é tido como representante de um continente menos desenvolvido, fecharia 2019 com uma frustração. A vitória de terça-feira (17) era celebrada por devolver o Flamengo a uma final de Mundial após 38 anos e por evitar o desapontamento de sofrer uma “zebra”.

Um peso saíra das costas. O fato de enfrentar o Liverpool, campeão da Champions League na final, teoricamente deixa o Flamengo livre de tantas cobranças.

“Não comprometeria a temporada. Mas se perde esse jogo hoje, a gente teria que dar explicações. Agora é ir para a final e ver o que acontece.”

A interpretação dos rubro-negros é que uma mistura de aspectos táticos e mentais concorreram para o primeiro tempo ruim da equipe. O Flamengo foi para o intervalo com 56% da posse de bola, mas sem a sensação do domínio tático do jogo. O Al Hilal finalizara mais, tivera mais escanteios e vencia o jogo. O envolvimento chegou a ser grande. O Flamengo não acertava a marcação contra um time que avançava com os dois laterais e sobrecarregava o lado esquerdo da defesa.

“A gente estava nervoso”, admitiu Arrascaeta.

“Claramente, era um rival com menos peso. A gente sabia que a responsabilidade era nossa, não havia como fugir”, disse Diego.

O fato é que o Flamengo, que vem de um ano de tríplice coroa (Estadual, Brasileiro e Libertadores), pareceu sair mais leve do campo.

O jogo se desenhou desafiador. Por momentos, o time teve dificuldades para marcar, para encaixar seu jogo.

“Eles atacavam com os dois laterais, não conseguíamos fechar o meio e os lados ao mesmo tempo”, disse o goleiro Diego Alves.

Para Jorge Jesus, o desequilíbrio defensivo gerado pelos avanços do lateral Al Burayk, juntando-se ao peruano Carrillo pela direita, sem que Bruno Henrique acompanhasse, determinaram a dificuldade do Flamengo de ter uma continuidade de ataques, jogar com a bola, como é sua característica. Quando tentava atacar, trocava passes com lentidão.

“Um time que está desequilibrado na defesa não está pronto para atacar”, afirmou o treinador português. “Alteramos posicionamentos no segundo tempo e o time voltou a fazer o que está habituado.”

A influência de Diego

Outra vez, a entrada de Diego coincidiu com um crescimento do time. Em Doha, no entanto, Jorge Jesus viu uma situação diferente da final de Lima, ante o River.

“Aqui precisávamos de um jogador que se aproximasse mais dos nossos atacantes, que atacasse mais do que defendesse. Eu sabia que o Al Hilal passaria a ter problemas táticos e, a partir daí, sentiria fisicamente o jogo. Quase sempre, o cansaço físico vem de um problema tático.”

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