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Brasil O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, cancelou uma viagem à Europa por recomendação médica

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Paulo Guedes está com uma infecção viral nas vias respiratórias, segundo a assessoria de imprensa do governo de transição. (Foto: EBC)

O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, cancelou uma viagem que faria para a Espanha, nesta semana, por recomendação médica. Ele participaria de um seminário para apresentar a agenda econômica do governo de Jair Bolsonaro (PSL) para investidores interessados no Brasil.

Guedes cancelou a ida ao encontro devido a uma infecção viral nas vias respiratórias, informou a assessoria de imprensa do governo de transição. O médico do futuro ministro recomendou repouso absoluto e desaconselhou viagens de avião nesta semana. Com isso, ele também não deve viajar a Brasília, onde participa de reuniões semanais na sede do governo de transição, no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil).

Na Espanha, Guedes palestraria no evento “Grandes desafios da América Ibérica”, organizado em Madri pela Fundación Internacional para la Libertad, presidida pelo escritor Mário Vargas Llosa. No seminário, está mantida a participação do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. O ex-juiz ministrará uma palestra no painel “Brasil, principais alinhamentos do novo governo”, mediado por Vargas Llosa.

Base aliada

O critério de escolha de ministros e o modelo de articulação política adotado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) devem fazer com que o próximo governo entre em campo com uma coalizão instável no Congresso Nacional. Metade dos principais partidos do País diz que pretende colaborar com o presidente eleito, mas só três das 15 maiores siglas da Câmara dos Deputados dizem estar dispostas a integrar oficialmente a base governista.

A relação entre esses partidos e o novo governo indica que Bolsonaro terá um núcleo enxuto de sustentação política. Para aprovar projetos de seu interesse, o presidente eleito dependerá também de siglas que têm simpatia por sua agenda, mas permanecem em órbitas afastadas.

Além do PSL de Bolsonaro, apenas DEM e PTB discutem uma adesão formal à base aliada do próximo governo. “Estamos dispostos a contribuir com o País. Nosso apoio estará vinculado exclusivamente à concordância com a agenda que o governo terá para o País”, afirmou ACM Neto, presidente do DEM.

A sigla terá três ministros no governo Bolsonaro – ​Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde) –, embora a cúpula da legenda negue que tenha feito as indicações.

Juntas, as bancadas desses três partidos terão 91 integrantes na Câmara. Para aprovar um projeto de lei, basta que a maioria dos deputados presentes seja favorável, mas mudanças na Constituição (como a reforma da Previdência) precisam de quórum qualificado de três quintos dos parlamentares, o equivalente a 308 votos.

Durante a campanha, Bolsonaro afirmou que não faria uma articulação com partidos políticos. Aprovaria suas propostas com os votos das frentes parlamentares temáticas, como a ruralista e a evangélica. Na última semana, entretanto, o presidente eleito e seus aliados começaram a abrir canais com bancadas partidárias e seus dirigentes. O futuro ministro Onyx Lorenzoni se encontrou com Valdemar Costa Neto, chefe do PR, e com os deputados do MDB. Nos próximos dias, o próprio Bolsonaro estará com integrantes dos dois partidos, do PRB e do PSDB.

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