Quinta-feira, 15 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 7 de outubro de 2019
O general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército e atual assessor especial do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), foi transferido do HFA (Hospital das Forças Armadas), onde foi internado no dia 2 de outubro, para a unidade do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, na tarde deste domingo (6).
A transferência foi necessária porque o ex-comandante persiste com dificuldades para respirar e a primeira broncoscopia realizada para tratar atelectasia não surtiu o efeito desejado. Uma nota oficial do Gabinete de Segurança Institucional informou que seu estado clínico é considerado estável.
Nesta segunda-feira (7), Villas Bôas deverá ser submetido a uma nova broncoscopia, com um aparelho agora de maior resolutividade. A ideia é que este aparelho, por ser mais adequado a bebês, seja mais eficaz na desobstrução dos brônquios.
No primeiro exame realizado houve uma melhora, mas não o suficiente. Daí a necessidade de uma nova tentativa de limpeza das secreções que estão impedindo que o ar passe e o general possa respirar melhor. O ex-comandante, de 67 anos, sofre de uma doença neuromotora degenerativa, uma espécie de ELA (esclerose lateral amiotrófica). As visitas estão restritas à família.
General Villas Bôas
Nascido em Cruz Alta (RS), Eduardo Dias da Costa Villas Bôas ingressou no Exército em 1967. Em janeiro de 2015, ele passou a comandar a corporação, nomeado pela então presidente Dilma Rousseff.
Com a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro – iniciada em fevereiro daquele ano – e a utilização de homens das Forças Armadas na segurança do estado, o general passou a figurar com mais frequência no noticiário e a ocupar um espaço central no debate sobre segurança pública.