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Esporte O gol irregular da Suíça na estreia do Brasil no Mundial, a não marcação de pelo menos um pênalti a favor da Seleção contra a Bélgica e a cumplicidade da arbitragem a caçada a Neymar em campo expuseram uma situação de desprestígio do comando do futebol brasileiro

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Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, enviou ofício à FIFA. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O gol irregular da Suíça no empate (1 a 1) da estreia do Brasil no Mundial, a não marcação de pelo menos um pênalti a favor da seleção no jogo desta sexta-feira (6) com a Bélgica e a cumplicidade da arbitragem com jogadores que caçaram Neymar em campo durante todo a competição expuseram uma situação de total desprestígio do comando do futebol brasileiro. Envolvida em escândalos de corrupção nos últimos anos, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) não tem poder na entidade máxima do futebol, nem o mínimo suficiente para evitar que prejudiquem a seleção.

Com um presidente que mais parece uma figura decorativa, o coronel Antônio Nunes, e com um presidente eleito que só vai tomar posse em 2019, Rogério Caboclo, a CBF colhe os espinhos dos últimos anos, nos quais teve um presidente, Marco Polo Del Nero, impedido de deixar o Brasil por receio de ser preso. Em 2015, ele foi indiciado por crimes de corrupção pela justiça dos EUA, mas continuou no cargo da CBF e só saiu de lá ao ser banido do esporte pela entidade máxima do futebol no início de 2018.

Antes, com Ricardo Teixeira – também indiciado pelos norte-americanos em 2015 por corrupção –, a seleção não teve nenhum lance polêmico em Mundial, que lhe fosse desfavorável, marcado pela arbitragem. O dirigente chegou a ser do comitê executivo da entidade máxima do futebol e da comissão de arbitragem da entidade e trabalhava nos bastidores pela seleção. Ele saiu da CBF em 2012, quando renunciou ao cargo diante de uma série de acusações de que cometera desvios na confederação.

Em 2015, Teixeira disse que, com ele na CBF, jamais a seleção passaria pelo vexame dos 7 a 1 da Alemanha, no Mundial de 2014, no Brasil.

Final inédita

Este Mundial, na Rússia, terá uma final inédita. Com a eliminação do Brasil para a Bélgica, não há mais possibilidade de uma decisão repetida no maior torneio de seleções do planeta, que tem ainda quatro “não-campeões” na disputa.

A única possibilidade de final que já ocorreu era Brasil e Suécia, que decidiram a edição de 1958, a primeira vencida pela seleção. Independentemente de quem vença os confrontos daqui em diante, a decisão do Mundial 2018 será inédita.

Além de França e Bélgica, que farão uma das semifinais, seguem na briga Rússia, Croácia, Suécia e Inglaterra, que definem o outro confronto da próxima fase neste sábado (7). Dessas seis, apenas França (1998) e Inglaterra (1966) já foram campeãs mundiais.

Também é a primeira vez desde 1930 que Brasil, Itália ou Alemanha, donos de 13 títulos, não ficam entre os quatro primeiros colocados. Já a última decisão inédita ocorreu em 2010, entre Holanda e Espanha.

 

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