Por Redação O Sul | 20 de junho de 2017
O primeiro escalão do governo de Michel Temer cometeu uma gafe internacional ao revelar a identidade de um agente da CIA (o serviço secreto dos Estados Unidos) na agenda de compromissos do ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Sérgio Etchegoyen.
Apesar de ter ocorrido no dia 9 deste mês, a falha foi divulgada somente nessa terça-feira pelo diretor para a América Latina da consultoria Eurasia Group, João Augusto Neves.
Na agenda de compromissos de Etchegoyen constava, além de uma cerimônia militar, um encontro às 15h com “Duyane Norman – Chefe do Posto da CIA em Brasília” no Gabinete Ministerial.
Manifestação
O GSI não se pronunciou de maneira oficial sobre o incidente. Em resposta a questionamentos por parte da imprensa brasileira, no entanto, o órgão afirmou que Norman realizou “uma visita de cortesia ao ministro do GSI, por estar retornando aos Estados Unidos, após o término de sua missão no Brasil”.
Já em seu perfil na rede social Linkedin, Norman se apresenta como um “funcionário político” do Departamento do Estado norte-americano desde 1992 e não há nenhuma menção à CIA. Além disso, o endereço de sua residência continua sendo Brasília. O serviço secreto dos Estados Unidos também não se manifestou publicamente sobre o episódio.
