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Mundo O governo da Venezuela recusou as ofertas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para ajudar o país

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“Vocês têm medo de mim? Não querem me ver em Lima. Vocês irão me ver", disse Maduro. (Foto: Reprodução)

O governo da Venezuela declarou no sábado (16) que os Estados Unidos “zombam” da comunidade internacional ao oferecer ajuda humanitária ao país enquanto persistem em aplicar sanções econômicas contra membros do governo de Nicolás Maduro.

Em comunicado, a Venezuela rejeita o que chama de “cínico” pronunciamento da porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Heather Nauert. Ela disse na sexta-feira (15) que o governo americano segue “muito preocupado” com as condições humanitárias do povo venezuelano.

A porta-voz indicou que os EUA estão prontos para enviar comida às regiões afetadas pela crise enfrentada pela Venezuela.

“Esses recursos poderiam estar disponíveis imediatamente se o governo da Venezuela aceitasse assistência humanitária internacional. Repetimos o nosso pedido ao regime de Maduro para que deixe de negar as necessidades de seu povo e permita a chegada de ajuda da comunidade internacional”, afirmou Nauert.

O governo da Venezuela respondeu no sábado estar “surpreso” com o fato de os EUA estarem em condições de oferecer ajuda ao país se, recentemente, não foram capazes de socorrer Porto Rico da destruição provocada pelas passagens dos furacões Irma e Maria.

Dessa forma, a Venezuela pediu que o presidente dos EUA, Donald Trump, se esforce para melhorar as “críticas condições” vividas por um “amplo setor da população americana”.

“São 27 milhões de pessoas que não possuem plano de saúde, 21% das crianças vivem em situação de pobreza, 36,5% dos adultos sofre de obesidade, mais de 32 milhões de pessoas não sabem ler e 41 milhões de pessoas – mais que a população inteira da Venezuela – sofrem com a fome”, afirmou o governo de Maduro em nota.

Segurança

Além disso, a Venezuela também pediu que os EUA parem de fazer “ameaças à segurança e à integridade do país”.

“Exigimos novamente o fim do assédio político e econômico, bem como as ameaças à segurança e à integridade do país que o governo dos EUA apresentou com suas sanções ilegítimas, unilaterais e ilegais que violam a Carta das Nações Unidas, a Carta da OEA [Organização dos Estados Americanos] e o direito internacional. O povo venezuelano escolheu o seu destino de forma livre e soberana e não aceita qualquer chantagem ou ameaça de qualquer governo. O destino da Venezuela é decidido pelos venezuelanos em paz e democracia, da Venezuela e não de Washington”, diz a nota divulgada pelo chanceler venezuelano Jorge Arreaza.

A nação sul-americana atravessa uma crise econômica, com escassez de alimentos básicos e medicamentos, acarretando hiperinflação, que os críticos de Maduro atribuem às “más” políticas do presidente venezuelano.

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