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Brasil O governo federal descobriu que possui mais empresas estatais do que se sabia

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Ministros do Palácio do Planalto que tiveram resultado negativo decidiram trabalhar normalmente. (Foto: Agência Brasil)

O governo federal quer acelerar as privatizações. O Ministério da Economia refez um levantamento e descobriu que o país tem mais estatais do que se tinha conhecimento.

O número causou surpresa até à equipe do Ministério da Economia. O governo federal é dono ou tem parte em 637 empresas. Das 46 estatais de controle direto do governo, 18 são deficitárias ou dependentes de dinheiro público.

Há dinheiro do governo em fábricas de cimento, de papel, que produzem palha de aço, máquinas de pagamento, equipamentos odontológicos.

O balanço mostra que o governo tem o controle administrativo – manda – em 205 empresas estatais, como Petrobras, Correios, Eletrobras – 71 empresas a mais do que foi divulgado no balanço anterior, em agosto.

A nova lista inclui as empresas públicas que atuam no exterior e as sociedades de propósito específico, criadas em parceria com empresas privadas para executar projetos específicos, como no setor elétrico.

O Grupo Eletrobras reúne 185 empresas. O BNDES fez negócios com hotéis, empresas de telefonia, de alimentos, de remédios e passou a ser dono de parte delas. O Banco do Brasil é dono de parte de 80 empresas. A Caixa Econômica, de 32, entre elas um banco na Venezuela que faliu.

Neste ano, o governo já arrecadou quase R$ 100 bilhões com privatizações, concessões e vendas de ativos, dinheiro que tem que ser usado obrigatoriamente no pagamento da dívida do País. E já inclui 17 estatais no programa de privatização, entre elas Eletrobras, Telebras, Correios e Dataprev.

A equipe econômica quer acelerar o processo. “O Estado brasileiro é tão gigante, é tão lento – como eu disse para vocês – e tão burocrático que nada é fácil de fazer aqui. O estado nasceu para cuidar de segurança, depois ele foi para a educação, saúde, infraestrutura, relações internacionais e exteriores, Forças Armadas. Mais do que isso, já começa a ser discutível o papel do estado”, avaliou Salim Mattar, secretário especial de Desestatização.

Apesar da promessa de reduzir o tamanho do estado, o presidente Jair Bolsonaro enfrenta pressões para sancionar uma lei aprovada pelo Congresso que cria uma nova estatal: a NAV Brasil. A empresa ficaria responsável pelo controle do tráfego aéreo, como deseja o Ministério da Defesa. A equipe econômica não é abertamente contra a NAV Brasil, porque a estatal herdaria 1.800 dos 9.500 funcionários da Infraero – o que poderia, segundo integrantes da equipe econômica, facilitar uma futura privatização da Infraero.

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