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Brasil O governo federal diz que 2.176 mortes por síndrome respiratória ainda precisam ser investigadas

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Além do novo coronavírus, os vírus influenza A e influenza B, causadores da gripe, dentre outros, também podem provocar a SRAG. (Foto: Reprodução)

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que 2.176 mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) ocorridas num período de sete semanas, entre fevereiro e abril, ainda estão sendo investigadas. Assim, os números de Covid-19, que segundo o último balanço da pasta, divulgado neste sábado, já matou 1.124 pessoas, ainda podem subir, mesmo sem levar em conta os casos novos que aparecerem. O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus subiu para 20.727.

A investigação das mortes serve para apontar qual o motivo que levou uma pessoa a ter SRAG. Além do novo coronavírus, os vírus influenza A e influenza B, causadores da gripe, dentre outros, também podem provocar a SRAG.

— Os potenciais casos de coronavírus estão entre os 2.176. O sistema está acessível, está notificando. Obviamente nós teremos ainda um volume maior porque ainda estamos entrando na fase de maior intensidade de transmissão respiratória — disse Wanderson.

Ele também disse acreditar que, entre os casos graves com menos de 60 anos, há coinfecção, ou seja, pessoas que pegaram o novo coronavírus e também outro vírus respiratório, como o influenza. Wanderson citou uma conversa que teve com uma integrante da Secretaria de Saúde de Pernambuco. Na ocasião, ela disse que, dos dez casos confirmados de coronavírus no estado naquele dia, três também tinham influenza.

— A influenza afeta principalmente adultos jovens. Nós vimos isso na pandemia de 2009, é um padrão mais expressivo. E quando a gente olha para esses números e observa que há dentro dos casos confirmados de coronavírus, um volume significativo, eu diria, abaixo dos 60 anos, só me resta acreditar que seja um cocirculação ou uma coinfecção em alguns casos, nesses casos que evoluem para quadros mais graves, de não somente de coronavírus, mas também de muitos casos terem também influenza — disse Wanderson.

O secretário também disse que haverá testes suficientes no país para o novo coronavírus.

— Podem ter certeza que teremos testes em quantidade suficiente. O que posso garantir é que não teremos testes para todas as pessoas. Os testes são para conhecer a epidemia e para algumas regiões do país — aformou Wanderson.

Amapá

O Amapá, que está no grupo das seis unidades da federação com mais casos do novo coronavírus por habitante e conta com o segundo menor orçamento do país, enfrenta risco de colapso de seu sistema de saúde em algumas semanas. O estado também sofre com uma carência história de leitos hospitalares.

O Amapá viu o número de pessoas infectadas quase triplicar ao longo da semana. Na segunda, eram 39 casos confirmados da Covid-19. Na última atualização do Ministério da Saúde, divulgada no último sábado, já somavam 193. Três pessoas morreram, de acordo com a pasta. Há também 737 casos suspeitos, segundo o governo estadual.

O colapso do sistema de saúde está próximo de se concretizar em outro estado da Região Norte: o Amazonas, que tem a maior taxa incidência da doença, com 250 casos por 1 milhão de habitantes, e o maior índice de mortalidade: 13 vítimas fatais a cada 1 milhão de amazonenses. O Ministério da Saúde começou na última sexta-feira a distribuição de 40 respiradores no estado. A pasta já fala em endurecer as medidas restritivas em Manaus para evitar o colapso total do sistema.

A capital do Amapá, Macapá, concentra a maior parte dos casos no estado, com 146 ocorrências. Santana, a segunda maior cidade amapaense, tem 19 e Oiapoque, na divisa com a Guiana Francesa, departamento ultramarino da França, um.

— É um número muito preocupante. Tem um estado de emergência colocado, assim como em todo o país — admite Dorinaldo Malafaia, coordenador do centro de operações emergenciais em saúde pública do estado.

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https://www.osul.com.br/o-governo-federal-diz-que-2-176-mortes-por-sindrome-respiratoria-ainda-precisam-ser-investigadas/ O governo federal diz que 2.176 mortes por síndrome respiratória ainda precisam ser investigadas 2020-04-12
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